Avaliação ecográfica de uveíte em pacientes com artrite psoriásica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pedri, Lucas Eduardo
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional PUC-Campinas
Texto Completo: http://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/17037
Resumo: Introdução: A uveíte consiste na inflamação do trato uveal. Manifesta-se com visão turva, dor ocular, fotofobia e hiperemia. Representa a terceira causa de perda de visão. Vitreíte é a presença de infiltração celular no corpo vítreo, decorrente da inflamação da própria cavidade vítrea ou da extensão do processo inflamatório da câmara anterior. A artrite psoriásica é uma doença inflamatória sistêmica crônica pertencente às espondiloartrites e a uveíte é a manifestação extra-articular mais frequente da doença, podendo ocorrer em qualquer topografia uveal. A biomicroscopia por lâmpada de fenda é o exame mais utilizado para avaliação do segmento anterior do olho, além de possibilitar a visualização do vítreo anterior. A ultrassonografia ocular modo-B é um exame rápido, seguro, de fácil acesso, útil para confirmação de uveíte, principalmente nas condições em que há opacificação do meio condutor de luz e não visualização da cavidade vítrea e do restante do globo pelo exame oftalmológico. Em condições normais, o vítreo é uma estrutura anecoica, ocupada por um gel transparente. Na vitreíte, apresenta-se na forma de pontos ecogênicos finos, confluentes e com alta mobilidade. Objetivos: Comparar o exame oftalmológico e ecográfico ocular no diagnóstico das uveítes e na detecção de alterações crônicas sequelares nos pacientes com artrite psoriásica e comparar os achados da ultrassonografia ocular com os dados clínicos e articulares, queixas clínicas de uveíte e exames laboratoriais desses pacientes. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal composto por avaliações oftalmológica, ultrassonográfica ocular e clínica, realizado em 34 pacientes com artrite psoriásica pelos critérios CASPAR, selecionados por conveniência, acompanhados no ambulatório de Reumatologia do Hospital da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Calculouse também a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos do ultrassom ocular modo-B. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 55,2 (± 12,5) anos. A maioria era do sexo feminino, raça branca, com sobrepeso ou obesidade. Mais da metade dos pacientes apresentavam hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. O ultrassom ocular modo-B não evidenciou uveíte anterior em nenhum paciente examinado, porém encontrou vitreíte em mais de 70% dos olhos analisados. Houve diferença significativa entre o Disease Activity in Psoriatic Arthritis e a presença de inflamação vítrea na ecografia ocular (p = 0,0319), sendo que 61,5% dos pacientes com vitreíte, apresentavam alta atividade de doença. Os indivíduos que relatavam sintomas oftalmológicos tinham mais vitreíte pelo ultrassom do que os assintomáticos (p = 0,0239). Dos 62 olhos nos quais a lâmpada de fenda não constatou uveíte anterior, 21 (33,9%) apresentavam uveíte intermediária pela ecografia. Dos 15 pacientes que eram míopes, 9 (60%) tinham vitreíte (p = 0,0266), e dentre os pacientes que tiveram aumento da espessura do nervo óptico, 70% apresentaram uveíte intermediária (p = 0,0053). A curva ROC para o ultrassom ocular modo-B em relação à avaliação oftalmológica teve área sob a curva de 0,62 (IC95% 0,27 – 0,97). Conclusão: O ultrassom ocular modo-B agrega informações adicionais ao exame oftalmológico, podendo ser uma ferramenta complementar na avaliação clínica e no seguimento terapêutico dos pacientes com artrite psoriásica em atividade inflamatória articular.
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A ultrassonografia ocular modo-B é um exame rápido, seguro, de fácil acesso, útil para confirmação de uveíte, principalmente nas condições em que há opacificação do meio condutor de luz e não visualização da cavidade vítrea e do restante do globo pelo exame oftalmológico. Em condições normais, o vítreo é uma estrutura anecoica, ocupada por um gel transparente. Na vitreíte, apresenta-se na forma de pontos ecogênicos finos, confluentes e com alta mobilidade. Objetivos: Comparar o exame oftalmológico e ecográfico ocular no diagnóstico das uveítes e na detecção de alterações crônicas sequelares nos pacientes com artrite psoriásica e comparar os achados da ultrassonografia ocular com os dados clínicos e articulares, queixas clínicas de uveíte e exames laboratoriais desses pacientes. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal composto por avaliações oftalmológica, ultrassonográfica ocular e clínica, realizado em 34 pacientes com artrite psoriásica pelos critérios CASPAR, selecionados por conveniência, acompanhados no ambulatório de Reumatologia do Hospital da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Calculouse também a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos do ultrassom ocular modo-B. Resultados: A média de idade dos pacientes foi de 55,2 (± 12,5) anos. A maioria era do sexo feminino, raça branca, com sobrepeso ou obesidade. Mais da metade dos pacientes apresentavam hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. O ultrassom ocular modo-B não evidenciou uveíte anterior em nenhum paciente examinado, porém encontrou vitreíte em mais de 70% dos olhos analisados. Houve diferença significativa entre o Disease Activity in Psoriatic Arthritis e a presença de inflamação vítrea na ecografia ocular (p = 0,0319), sendo que 61,5% dos pacientes com vitreíte, apresentavam alta atividade de doença. Os indivíduos que relatavam sintomas oftalmológicos tinham mais vitreíte pelo ultrassom do que os assintomáticos (p = 0,0239). Dos 62 olhos nos quais a lâmpada de fenda não constatou uveíte anterior, 21 (33,9%) apresentavam uveíte intermediária pela ecografia. Dos 15 pacientes que eram míopes, 9 (60%) tinham vitreíte (p = 0,0266), e dentre os pacientes que tiveram aumento da espessura do nervo óptico, 70% apresentaram uveíte intermediária (p = 0,0053). A curva ROC para o ultrassom ocular modo-B em relação à avaliação oftalmológica teve área sob a curva de 0,62 (IC95% 0,27 – 0,97). Conclusão: O ultrassom ocular modo-B agrega informações adicionais ao exame oftalmológico, podendo ser uma ferramenta complementar na avaliação clínica e no seguimento terapêutico dos pacientes com artrite psoriásica em atividade inflamatória articular.Introduction: Uveitis is the inflammation of the uveal tract. It manifests as blurred vision, ocular pain, photophobia and hyperemia. It's the third leading cause of vision loss. Vitritis is the presence of cellular infiltration in the vitreous body, as a result of inflammation of the vitreous cavity itself or the extension of the inflammatory process in the anterior chamber. Psoriatic arthritis is a chronic systemic inflammatory disease belonging to spondyloarthritis and uveitis is the most frequent extra-articular manifestation of the disease and can occur in any uveal topography. Slit-lamp biomicroscopy is the most commonly used exam for assessing the anterior segment of the eye, as well as visualizing the anterior vitreous. B-mode ocular ultrasound is a quick, safe, easily accessible, useful for confirming uveitis, especially when there is opacification of the light conductor enviroment, and the vitreous cavity and the rest of the globe cannot be visualized by ophthalmological examination. In normal conditions, the vitreous is an anechoic structure, filled by a transparent gel. In vitritis, it appears in the form of fine and confluent echogenic points with high mobility. Objectives: To compare ophthalmological and ocular ultrasound examinations in the diagnosis of uveitis and its sequelae in patients with psoriatic arthritis and to compare ocular ultrasound findings with clinical and joint data, clinical complaints of uveitis and laboratory tests of these patients. Methods: This is a cross-sectional observational study composed of clinical, ophthalmological and ocular ultrasound assessments, conducted in 34 patients with psoriatic arthritis according to the CASPAR criteria, selected for convenience, followed at the Rheumatology Department of the Hospital of the Pontifical Catholic University of Campinas. Sensitivity, specificity and predictive values of B-mode ocular ultrasound were also calculated. Results: The mean age of the patients was 55.2 (± 12.5) years. Most were female, white, overweight or obese. More than half of the patients had systemic arterial hypertension and dyslipidemia. Bmode ocular ultrasound did not detect anterior uveitis in any patient examined, but found vitritis in more than 70% of the analyzed eyes. There was a significant difference between Disease Activity in Psoriatic Arthritis and the presence of vitreous inflammation on ocular ultrasound (p = 0.0319), with 61.5% of patients with vitritis having high disease activity. Individuals who reported ophthalmic symptoms had more vitritis on ultrasound than asymptomatic patients (p = 0.0239). Of the 62 eyes in which the slit lamp did not detect anterior uveitis, 21 (33.9%) had intermediate uveitis on ultrasound. Of the 15 patients with myopia, 9 (60%) had vitritis (p = 0.0266), and among the patients who had increased optic nerve thickness, 70% had intermediate uveitis (p = 0.0053). The ROC curve for the B-mode ocular ultrasound in relation to the ophthalmic evaluation had an area under the curve of 0.62 (95% CI 0.27 – 0.97). Conclusion: B-mode ocular ultrasound adds additional information to the ophthalmological examination, and may be a complementary tool in the clinical evaluation and therapeutic follow-up of patients with psoriatic arthritis in joint inflammatory activity.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)001Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)Mendonça, José AlexandrePontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)Pedri, Lucas Eduardo2023-09-21T14:26:04Z2023-09-21T14:26:04Z2023-02-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/xmlui/handle/123456789/170379524599869714497porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional PUC-Campinasinstname:Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)instacron:PUC_CAMP2023-09-21T14:26:04Zoai:repositorio.sis.puc-campinas.edu.br:123456789/17037Repositório InstitucionalPRIhttps://repositorio.sis.puc-campinas.edu.br/oai/requestsbi.bibliotecadigital@puc-campinas.edu.bropendoar:2023-09-21T14:26:04Repositório Institucional PUC-Campinas - Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS)false
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