CONTROLE QUÍMICO DE ESCORPIÕES EM ÁREAS DE RISCO PARA ACIDENTES ESCORPIÔNICOS

• Autor(a) principal: Brites-Neto, Jose
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Estudos (Goiânia. Online)
• Texto Completo: https://seer.pucgoias.edu.br/index.php/estudos/article/view/12217
• topic: saúde pública; epidemiologia; escorpionismo; pragas urbanas; inseticidas

A situação epidemiológica do escorpionismo na maioria dos municípios brasileiros apresenta riscos probabilísticos de acidentes e óbitos por escorpiões cada vez mais acentuados, com coeficientes de incidência triplicados nos últimos dez anos. Existe uma infindável discussão no Sistema Único de Saúde do Brasil, sobre que melhor caminho devemos seguir para mitigar essas ocorrências com perdas irreparáveis de inocentes crianças nos territórios e comunidades periféricas. As divergências entre gestores públicos em saúde, quanto ao posicionamento do Ministério da Saúde em suas plataformas normativas, desrecomendando especificamente toda e qualquer metodologia que inclua o uso de escorpionicidas no Brasil, tem dificultado ações e planejamentos estratégicos mais adequados, na esfera de tomadas de decisão. As medidas de busca ativa de espécimes sinantrópicos, não produzem uma esperada eficiência no controle mecânico de infestações ambientais. O índice de acidentes com escorpiões permanece em uma linearidade de tendência sempre crescente. Esses argumentos técnicos, entre hipóteses divergentes e convergentes, admitem uma necessária inclusão de ferramentas químicas, visando uma maior eficiência metodológica, em estratégias de políticas públicas de manejo integrado de pragas. Nessa revisão crítica, apresentamos alguns conceitos, hipóteses e resultados obtidos em relação aos protocolos estabelecidos em ações de enfrentamento ao escorpionismo no país.