A Imagem como Fantasma em Os Cus de Judas, de Antônio Lobo Antunes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Guará |
Texto Completo: | http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/guara/article/view/5679 |
Resumo: | Resumo: o presente artigo procura investigar as imagens de resistência do horror no romance ‘Os Cus de Judas’, de Antonio Lobo Antunes, que narra a experiência traumática da guerra em Angola no período em que Portugal encerrava sua fase de exploração colonial. Dentre os vários temas propostos neste romance escolheu-se o problema do sintoma como ocultamento de certas imagens que retornam muito tempo depois na condição de fantasmas à consciência do narrador inominado, depois de muitos anos de inexplicável silêncio. Utilizaremos o aporte teórico de Giorgio Agamben e Georges Didi-Huberman sobre o caráter fantasmático das imagens do horror da guerra, ou seja, tentar alcançar o objeto perdido, mesmo sabendo, de antemão, que se trata de uma tarefa impossível, eis a relação que os dois filósofos estabelecem entre o que está perdido de maneira irremediável e o fantasma imagético da perda, o fantasmático pode ser percebido como um modo de sublimação. Palavras-chave: Horror. Guerra. Fantasma. Imagem. |
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A Imagem como Fantasma em Os Cus de Judas, de Antônio Lobo AntunesResumo: o presente artigo procura investigar as imagens de resistência do horror no romance ‘Os Cus de Judas’, de Antonio Lobo Antunes, que narra a experiência traumática da guerra em Angola no período em que Portugal encerrava sua fase de exploração colonial. Dentre os vários temas propostos neste romance escolheu-se o problema do sintoma como ocultamento de certas imagens que retornam muito tempo depois na condição de fantasmas à consciência do narrador inominado, depois de muitos anos de inexplicável silêncio. Utilizaremos o aporte teórico de Giorgio Agamben e Georges Didi-Huberman sobre o caráter fantasmático das imagens do horror da guerra, ou seja, tentar alcançar o objeto perdido, mesmo sabendo, de antemão, que se trata de uma tarefa impossível, eis a relação que os dois filósofos estabelecem entre o que está perdido de maneira irremediável e o fantasma imagético da perda, o fantasmático pode ser percebido como um modo de sublimação. Palavras-chave: Horror. Guerra. Fantasma. Imagem.Editora da PUC GoiásJunior, Norival Bottos2017-06-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://seer.pucgoias.edu.br/index.php/guara/article/view/567910.18224/gua.v6i1.5679Revista Guará - Revista de Linguagem e Literatura; v. 6, n. 1: Territórios Transfronteiriços das Artes; 114-1232237-495710.18224/gua.v6i1reponame:Guaráinstname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GOporhttp://seer.pucgoias.edu.br/index.php/guara/article/view/5679/3058Direitos autorais 2017 Guaráhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2020-08-05T09:17:54Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5679Revistahttp://seer.pucgoias.edu.br/index.php/guara/oai2237-49572237-4957opendoar:null2020-08-05 09:17:54.938Guará - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false |
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Resumo: o presente artigo procura investigar as imagens de resistência do horror no romance ‘Os Cus de Judas’, de Antonio Lobo Antunes, que narra a experiência traumática da guerra em Angola no período em que Portugal encerrava sua fase de exploração colonial. Dentre os vários temas propostos neste romance escolheu-se o problema do sintoma como ocultamento de certas imagens que retornam muito tempo depois na condição de fantasmas à consciência do narrador inominado, depois de muitos anos de inexplicável silêncio. Utilizaremos o aporte teórico de Giorgio Agamben e Georges Didi-Huberman sobre o caráter fantasmático das imagens do horror da guerra, ou seja, tentar alcançar o objeto perdido, mesmo sabendo, de antemão, que se trata de uma tarefa impossível, eis a relação que os dois filósofos estabelecem entre o que está perdido de maneira irremediável e o fantasma imagético da perda, o fantasmático pode ser percebido como um modo de sublimação. Palavras-chave: Horror. Guerra. Fantasma. Imagem. |
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