RELAÇÕES DE PODER E TENSÃO NO TOMBAMENTO DA JAQUEIRA EM PERNAMBUCO – PE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Diniz, Rozeane Porto
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Mosaico
Texto Completo: http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/view/7029
Resumo: Discutimos, neste artigo, as relações de poder e tensão no tombamento da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, conhecida como Capela da Jaqueira sob o processo nº 133-T-1938 em Pernambuco – PE. Num primeiro momento, metodologicamente, nos detemos a historicizar a Capela. Em seguida, elencamos as memórias representadas nos discursos do SPHAN, em 1938, quando se deu o início do processo de tombamento e o discurso contido no pedido de impugnação requerido pela senhora Ana Izabel da Costa Brito, inventariante e uma das herdeiras da Capela. Quanto ao embasamento teórico, dentre os autores aqui utilizados, contamos com os apontamentos de Candau (2012) para problematizar a memória, de Foucault (2008, 1988, 2010) para discussão de prática discursiva, enunciado e poder. Em suma, identificamos uma “prática discursiva” e “um dispositivo histórico” construído e utilizado pelo SPHAN para legitimar seu discurso de verdade sobre a representação da Capela enquanto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
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Diniz, Rozeane Porto
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description Discutimos, neste artigo, as relações de poder e tensão no tombamento da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, conhecida como Capela da Jaqueira sob o processo nº 133-T-1938 em Pernambuco – PE. Num primeiro momento, metodologicamente, nos detemos a historicizar a Capela. Em seguida, elencamos as memórias representadas nos discursos do SPHAN, em 1938, quando se deu o início do processo de tombamento e o discurso contido no pedido de impugnação requerido pela senhora Ana Izabel da Costa Brito, inventariante e uma das herdeiras da Capela. Quanto ao embasamento teórico, dentre os autores aqui utilizados, contamos com os apontamentos de Candau (2012) para problematizar a memória, de Foucault (2008, 1988, 2010) para discussão de prática discursiva, enunciado e poder. Em suma, identificamos uma “prática discursiva” e “um dispositivo histórico” construído e utilizado pelo SPHAN para legitimar seu discurso de verdade sobre a representação da Capela enquanto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
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