EFEITO DE ENZIMAS AMILOLÍTICAS DE Aspergillus awamori SOBRE A DIGESTÃO DO AMIDO EM BOVINOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Patricia Rabelo de
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)
Texto Completo: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2501
Resumo: Avaliou-se o efeito de uma solução de amilase produzida por Aspergillus awamori sobre a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de milho. Foram realizados dois experimentos, onde o primeiro a solução de enzima amilase foi aplicada por pulverização em 24g de milho moído (2 mm) e o segundo a solução de enzima amilase foi aplicado no fluido ruminal. Os tratamentos foram: controle (0 enzima), T1 (5Ml de enzima) e T2 (10Ml de enzima) para cada experimento. O ensaio da DIVMS foi obtido usando a técnica de rúmens artificiais adapatada durante os períodos de 15 ; 1,30 , 3, 6, 12 e 24 horas. Para a coleta de líquido ruminal foi utilizado um bovino de peso aproximado de 380 kg. O animal foi mantido em baia e adaptado a dieta durante um período de 10 dias antes do recolhimento do líquido ruminal com acesso livre à água e sal mineral. Para os dois experimentos foi adotado o delineamento inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subdivididas 3 x 6, com quatro repetições (jarros). As parcelas foram constituídas por milho tratado com três diferentes níveis de enzima e as subparcelas por seis momentos de digestão. Para enzima amilase aplicada no líquido ruminal o resultado de DIVMS para os três tratamentos nos períodos de 3, 6 e 12 horas não diferiram estatisticamente entre si. Entre o tratamento controle e T1 houve diferença significativa nos tempos 15 e 1,30 horas. Foi observado maior DIVMS para o tratamento controle, em relação ao T1, com valores de 54,54% e 49,05 , e não houve diferença nos tempos 3, 6, 12 e 24 horas. Entre o tratamento controle e T2 não houve diferença no tempo 15 e 24 horas. O controle foi superior a T2 28,74% e 10,53%, respectivamente. A DIVMS foi superior para o tratamento controle, indicando que os níveis de 5 e 10 ml de enzimas injectados no fluido ruminal não aumentaram a DIVMS. Para amilase aplicada por pulverização em 24g de milho moído, no tempo de 15 , observou-se que o tratamento controle e T1 não diferiram. No entanto, o T2 melhorou a DIVMS em 55,54%, comparado ao grupo controle. O tratamento T1 aumentou a DIVMS apenas em tempos de 3 e 24 horas de incubação, em relação ao controle. Com a aplicação de 10 ml de enzima, a DIVMS aumentou em todos os tempos de incubação, em comparação com o controle.
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