AVALIAÇÃO DE SINTOMAS RESPIRATÓRIOS E DE ÍNDICES ESPIROMÉTRICOS EM TRABALHADORES DE PEDREIRAS/MARMORARIAS.
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) |
Texto Completo: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2888 |
Resumo: | Silicose, doença respiratória associada à exposição ocupacional ao cristalino, sílica, representa um sério problema de saúde pública, uma vez que, apesar de ser potencialmente evitável, apresenta altos índices de incidência e prevalência, especialmente nos países menos desenvolvidos. Objetivos: mensurar valores de Capacidade Vital Forçada (CVF), Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF) e Pico Fluxo Expiratório (PEF); verificar a presença de sintomas respiratórios, característicos de Silicose; testar se há diferença significativa entre os valores espirométricos e presença de sintomas respiratórios, tempo de serviço, idade dos trabalhadores e fator tabagismo; testar se há correlação entre os índices espirométricos e tempo de serviço, idade e hábito tabagista. Metodologia: o estudo foi do tipo descritivo - analítico, transversal. A população estudada foi composta por trabalhadores de seis empresas do ramo de beneficiamento de pedras (pedreiras/marmorarias), uma no município de Goiânia-GO e as outras cinco no município de Pirenópolis-GO, totalizando 56 trabalhadores. Os instrumentos de coleta de dados foram dois questionários e um equipamento de espitometria portátil. Resultados: em relação ao uso de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), 100% dos funcionários respondeu que existia proteção coletiva; 73% referente à ventilação do galpão aberto e 27% com galpão semi-aberto. Em relação à ventilação exaustora, 100% dos funcionários afirmou que não existia esse tipo de ventilação. Referente ao uso de Equipamento de Proteção individual (EPI), tratando-se especificamente de proteção respiratória, a máscara com filtro era utilizado por 20 funcionários e a máscara sem filtro (tecido) por 36 funcionários. Pode-se afirmar que 100% dos trabalhadores usavam máscaras de proteção individual, abrangendo qualquer tipo de máscara, inclusive não apropriadas. O resultado das médias dos três índices espirométricos apresentou uma diferença altamente significativa quando comparado às médias normais de referência (p < 0,0001). Dos 56 homens pesquisados, 40 homens apresentam-se sintomáticos (71%). Não houve diferença estatística significativa entre valores espirométricos e tempo de exposição (mais ou menos de 5 anos), sintomáticos e assintomáticos e tabagistas e não tabagistas. Houve diferença estatística significativa entre valores espirométricos e idade (mais ou menos de 45 anos). No teste de correlação verificou-se que não houve diferença estatística significativa entre os índices espirométricos e tempo de exposição, número de cigarros fumados e tempo de hábito tabágico. Houve correlação negativa entre os valores espirometricos e idade. Conclusão: verificou-se que os funcionários apresentam um alto percentual de fator sintomático; para os valores espirométricos houve alteração significativa para os três índices pesquisados comparados com a literatura de referência. |
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AVALIAÇÃO DE SINTOMAS RESPIRATÓRIOS E DE ÍNDICES ESPIROMÉTRICOS EM TRABALHADORES DE PEDREIRAS/MARMORARIAS.espirometriasilicosesintomasSpirometrysilicosissymptomsCNPQ::CIENCIAS DA SAUDESilicose, doença respiratória associada à exposição ocupacional ao cristalino, sílica, representa um sério problema de saúde pública, uma vez que, apesar de ser potencialmente evitável, apresenta altos índices de incidência e prevalência, especialmente nos países menos desenvolvidos. Objetivos: mensurar valores de Capacidade Vital Forçada (CVF), Volume Expiratório Forçado no 1º segundo (VEF) e Pico Fluxo Expiratório (PEF); verificar a presença de sintomas respiratórios, característicos de Silicose; testar se há diferença significativa entre os valores espirométricos e presença de sintomas respiratórios, tempo de serviço, idade dos trabalhadores e fator tabagismo; testar se há correlação entre os índices espirométricos e tempo de serviço, idade e hábito tabagista. Metodologia: o estudo foi do tipo descritivo - analítico, transversal. A população estudada foi composta por trabalhadores de seis empresas do ramo de beneficiamento de pedras (pedreiras/marmorarias), uma no município de Goiânia-GO e as outras cinco no município de Pirenópolis-GO, totalizando 56 trabalhadores. Os instrumentos de coleta de dados foram dois questionários e um equipamento de espitometria portátil. Resultados: em relação ao uso de Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), 100% dos funcionários respondeu que existia proteção coletiva; 73% referente à ventilação do galpão aberto e 27% com galpão semi-aberto. Em relação à ventilação exaustora, 100% dos funcionários afirmou que não existia esse tipo de ventilação. Referente ao uso de Equipamento de Proteção individual (EPI), tratando-se especificamente de proteção respiratória, a máscara com filtro era utilizado por 20 funcionários e a máscara sem filtro (tecido) por 36 funcionários. Pode-se afirmar que 100% dos trabalhadores usavam máscaras de proteção individual, abrangendo qualquer tipo de máscara, inclusive não apropriadas. O resultado das médias dos três índices espirométricos apresentou uma diferença altamente significativa quando comparado às médias normais de referência (p < 0,0001). Dos 56 homens pesquisados, 40 homens apresentam-se sintomáticos (71%). Não houve diferença estatística significativa entre valores espirométricos e tempo de exposição (mais ou menos de 5 anos), sintomáticos e assintomáticos e tabagistas e não tabagistas. Houve diferença estatística significativa entre valores espirométricos e idade (mais ou menos de 45 anos). No teste de correlação verificou-se que não houve diferença estatística significativa entre os índices espirométricos e tempo de exposição, número de cigarros fumados e tempo de hábito tabágico. Houve correlação negativa entre os valores espirometricos e idade. Conclusão: verificou-se que os funcionários apresentam um alto percentual de fator sintomático; para os valores espirométricos houve alteração significativa para os três índices pesquisados comparados com a literatura de referência.Silicosis, respiratory disease associated with occupational exposure to crystalline silica represents a serious public health problem, since, in spite of being potentially avoidable, presents high rates of incidense and prevalence, especially in less developed countries. Objectives: measure values of Forced Vital Capacity (FVC), Forced Expiratory Volume in 1 second (FEV1) and Peak Expiratory Flow (PEF), verify the occurrence of respiratory symptoms characteristic of silicosis; test whether there is relevant differences between spirometric values and occurrence of respiratory symptoms length of employment, workers' age and smoking factor; test whether there is correlation between spirometric rates and length of employment, age and smoking habit. Methodology: The study was applied by descriptive analytical transversal methods. The studied sample was composed of workers from six companies in the field of stone processing industry (quarries / marble), one in Goiânia-GO district and the other five in the city of Pirenopolis-GO, totaling 56 workers. The method of data collection consisted in two questionnaires and a portable spirometry equipment. Results: Regarding the use of Collective Protection Equipment (CPE), 100% of the employees answered that there was collective protection, 73% related to ventilation with open shelter shed and 27% with semi-open shelter. Regarding to the exhaust ventilation, 100% of the employees related that there was not this kind of ventilation. Regarding the use of Personal Protective Equipment (PPE), specifically in the case of respiratory protection, the mask filter was used by 20 employees and mask without filter (made of fabric) by 36 employees. It can be stated that 100% of the workers wore masks for personal protection, covering any kind of mask, including inappropriate types. The result of the averages of the three spirometric rates presented a highly significant difference when compared to t normal average of reference (P < 0.0001). In the universe of 56 men surveyed, 40 men were symptomatic (71%). There was no statistically significant differences between spirometric values and exposure time (at about 5 years); symptomatic and asymptomatic; and between smokers and nonsmokers. There was statistically significant differences between spirometric values and age (at about 45 years old). At the correlation test showed that there was no statistically differences between spirometric rates and exposure time, number of cigarettes smoked and length of smoking habit. There was negative correlation between spirometric values and age. Conclusion: it was verified that the employees present a high percentage of symptomatic factor; for spirometric values changed significantly for the three indices studied compared with the reference literature.Pontifícia Universidade Católica de GoiásCiências da SaúdeBRPUC GoiásCiências Ambientais e SaúdeRodrigues, Flávia Melohttp://lattes.cnpq.br/9807251305319061Paranhos, Flavio Rocha Limahttp://lattes.cnpq.br/1081378564315222Menezes, Ruth Losada dehttp://lattes.cnpq.br/0801615424099670Curado, Fabíola2016-08-10T10:53:30Z2012-12-142010-11-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCURADO, Fabíola. AVALIAÇÃO DE SINTOMAS RESPIRATÓRIOS E DE ÍNDICES ESPIROMÉTRICOS EM TRABALHADORES DE PEDREIRAS/MARMORARIAS.. 2010. 84 f. 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