Ressurgência: estudos de variáveis controladoras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pitaluga, Thiago de Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)
Texto Completo: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4340
Resumo: O presente estudo verificou através de três experimentos com estudantes universitários, como a influência do custo e a topografia de respostas podem controlar ressurgência. Tal fenômeno se caracteriza pelo reaparecimento de comportamentos que foram reforçados no passado e voltam em situações posteriores, mesmo na descontinuação do reforçamento. Foi desenvolvido um software que mediu frequência de diferentes respostas através dos toques emitidos em uma tela sensível de computador. As fases consistiram em Linha de Base (LB), Treino (TR) e Extinção (EXT). No Experimento 1, as medidas foram respostas em diferentes custos distribuídos em elos. No elo A o participante poderia emitir uma reposta, no B, três e no C, cinco. Os resultados apontaram que ressurgência ocorreu em função do controle experimental do reforço que foi alocado de acordo com as Fases de Treino (1 e 2), onde no operando de menor escolha foi alocado reforçamento. Verificou-se que respostas em extinção na Fase de Treino 1 reapareceram na Fase Extinção (EXT 1). Assim, no Experimento 2 foi alocada uma nova Fase de Treino (TR 3) após EXT 1 e uma Fase Extinção 2 (EXT 2) após o TR3. Porém, as medidas foram verificadas em apenas um único operando para os três elos (A, B e C). Os resultados possibilitaram observar ressurgência tanto nas fases EXT 1 e EXT 2, possivelmente por construção da história (EXT 1) e recenticidade do treino (EXT 2). Um Experimento 3, investigou se respostas topograficamente diferentes poderiam ressurgir. As fases foram semelhantes às do Experimento 1 e os resultados encontrados contemplaram que apenas uma única resposta ressurgiu na Fase EXT, pelos participantes 1, 2 e 4, suscitando assim uma discussão referente aos critérios para que um comportamento seja ou não considerado ressurgente. Uma das considerações feitas referendaram à variabilidade do comportamento como função da sua história de reforçamento, bem como, a possibilidade de um único critério para considerar um comportamento como ressurgente
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No elo A o participante poderia emitir uma reposta, no B, três e no C, cinco. Os resultados apontaram que ressurgência ocorreu em função do controle experimental do reforço que foi alocado de acordo com as Fases de Treino (1 e 2), onde no operando de menor escolha foi alocado reforçamento. Verificou-se que respostas em extinção na Fase de Treino 1 reapareceram na Fase Extinção (EXT 1). Assim, no Experimento 2 foi alocada uma nova Fase de Treino (TR 3) após EXT 1 e uma Fase Extinção 2 (EXT 2) após o TR3. Porém, as medidas foram verificadas em apenas um único operando para os três elos (A, B e C). Os resultados possibilitaram observar ressurgência tanto nas fases EXT 1 e EXT 2, possivelmente por construção da história (EXT 1) e recenticidade do treino (EXT 2). Um Experimento 3, investigou se respostas topograficamente diferentes poderiam ressurgir. As fases foram semelhantes às do Experimento 1 e os resultados encontrados contemplaram que apenas uma única resposta ressurgiu na Fase EXT, pelos participantes 1, 2 e 4, suscitando assim uma discussão referente aos critérios para que um comportamento seja ou não considerado ressurgente. Uma das considerações feitas referendaram à variabilidade do comportamento como função da sua história de reforçamento, bem como, a possibilidade de um único critério para considerar um comportamento como ressurgenteThe present study verified through three experiments with university students, how the influence of cost and response topography can control resurgence. Such phenomenon is characterized by the reappearance of behaviors that have been reinforced in the past and come back in later situations, even in the discontinuation of reinforcement. Software was developed that measured the frequency of different responses through the touches emitted on a sensitive computer screen. The phases consisted of Baseline (LB), Training (TR) and Extinction (EXT). In Experiment 1, the measures were responses at different costs distributed in links. In a link A the participant could issue a response, in B three and C five. The results showed that resurgence occurred due to the experimental control of reinforcement that was allocated according to the Training Phases (1 and 2), where in the operand of lower choice reinforcement was allocated. Extinct responses in Training Phase 1 were found to reappear in Extinction Phase (EXT 1). Thus, in Experiment 2 a new Training Phase (TR 3) was allocated after EXT 1 and an Extinction Phase 2 (EXT 2) after TR3. However, the measurements were verified in only one operand for the three links (A, B and C). The results made it possible to observe resurgence in both EXT 1 and EXT 2 phases, possibly due to history building (EXT 1) and recent training (EXT 2). Experiment 3 investigated whether topographically different responses could resurface. The phases were similar to those of Experiment 1 and the results found that only a single response resurfaced in Phase EXT, by participants 1, 2 and 4, thus raising a discussion regarding the criteria for a behavior to be considered resurgent or not. One of the considerations made endorsed the variability of behavior as a function of its reinforcement history, as well as the possibility of a single criterion for considering behavior as resurgentPontifícia Universidade Católica de GoiásEscola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de PsicologiaBrasilPUC GoiásPrograma de Pós-Graduação STRICTO SENSU em PsicologiaSimonassi, Lorismario Ernestohttp://lattes.cnpq.br/4405420791699259Heck, Elisa Tavares Sanabiohttp://lattes.cnpq.br/7141705270844402Xavier, Vinícius Pereira Pintohttp://lattes.cnpq.br/5282176141919635Santos, Antônio Carlos Godinho doshttp://lattes.cnpq.br/9800688291856916Costa, Nagi Hanna Salmhttp://lattes.cnpq.br/6524271583615685Pitaluga, Thiago de Oliveira2019-09-12T16:53:03Z2019-05-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfPitaluga, Thiago de Oliveira. Ressurgência: estudos de variáveis controladoras. 2019. 58 f. 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