POLIMORFISMOS GENÉTICOS EM PACIENTES DE GOIÂNIA COM ENDOMETRIOSE: UM ESTUDO ANALÍTICO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Kleber Santiago Freitas e
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)
Texto Completo: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2366
Resumo: Controles intra e extracelulares impedem a implantação e a proliferação de células endometriais ectópicas nas mulheres saudáveis. Anormalidades em quaisquer desses controles levam à sobrevida dessas células, implantação e a consequente progressão da Endometriose. Células endometriais com polimorfismos genéticos respondem a sinais locais e se proliferam não sofrendo apoptose. Os produtos dessas células anormais estimulam a invasão de tecidos e induzem respostas inflamatórias. A doença é complexa e relacionada a fatores como o genético, o imunológico e o ambiental. Este trabalho analisou seis polimorfismos de seis diferentes genes (p53; Receptor β de estrógeno; Receptor de progesterona; GSTM1; GSTT1; CYP1A1). As frequências dos genótipos polimórficos foram obtidas das mesmas 50 pacientes para todos os genes e analisadas pelo Teste Exato de Fisher ou Teste G. Os genes foram analisados dois a dois e posteriormente três a três. Resultados significativos foram encontrados para seis pares de genes (p53- REβ com frequência de polimorfismo 5,9 vezes maior no grupo endometriose; p53-GSTM1 com frequência 2,39 vezes maior; p53-CYP1A1 com 65,5% das pacientes com endometriose apresentando os polimorfismos; REβ-PROGINS com frequência 3,0 vezes maior; GSTM1-PROGINS e GSTT1-CYP1A1, ambos com 31,25% das pacientes do grupo endometriose apresentando os polimorfismos). Em 15 situações quando os genes foram analisados três a três o p foi menor que 0,05. Os polimorfismos de maior frequência foram dos genes p53, REβ e GSTM1 com 20% das pacientes com endometriose apresentando esses polimorfismos; PROGINS, REβ e GSTM1 com 18% e p53, REβ e PROGINS com 12%. Esses resultados corroboram a ideia de que a presença de polimorfismos em mais de um gene relacionado à endometriose pode levar ao aparecimento e deselvolvimento da doença. Estudos devem ser direcionados a esses genes na tentativa de compreender mellhor a relação entre eles e o possível desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico baseada nos marcadores moleculares desses mesmos genes.
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Este trabalho analisou seis polimorfismos de seis diferentes genes (p53; Receptor β de estrógeno; Receptor de progesterona; GSTM1; GSTT1; CYP1A1). As frequências dos genótipos polimórficos foram obtidas das mesmas 50 pacientes para todos os genes e analisadas pelo Teste Exato de Fisher ou Teste G. Os genes foram analisados dois a dois e posteriormente três a três. Resultados significativos foram encontrados para seis pares de genes (p53- REβ com frequência de polimorfismo 5,9 vezes maior no grupo endometriose; p53-GSTM1 com frequência 2,39 vezes maior; p53-CYP1A1 com 65,5% das pacientes com endometriose apresentando os polimorfismos; REβ-PROGINS com frequência 3,0 vezes maior; GSTM1-PROGINS e GSTT1-CYP1A1, ambos com 31,25% das pacientes do grupo endometriose apresentando os polimorfismos). Em 15 situações quando os genes foram analisados três a três o p foi menor que 0,05. Os polimorfismos de maior frequência foram dos genes p53, REβ e GSTM1 com 20% das pacientes com endometriose apresentando esses polimorfismos; PROGINS, REβ e GSTM1 com 18% e p53, REβ e PROGINS com 12%. Esses resultados corroboram a ideia de que a presença de polimorfismos em mais de um gene relacionado à endometriose pode levar ao aparecimento e deselvolvimento da doença. Estudos devem ser direcionados a esses genes na tentativa de compreender mellhor a relação entre eles e o possível desenvolvimento de novas técnicas de diagnóstico baseada nos marcadores moleculares desses mesmos genes.In healthy women, a great number of intra and extracellular controls prevent the attachment and proliferation of ectopic endometrial cells. In endometriosis, abnormalities in those controls can lead to the survival of endometrial cells and consequently their attachment to the peritoneal cavity and disease progression. Endometrial cells with genetic polymorphisms respond to local signals, and they proliferate instead of undergoing apoptosis. The products of these abnormal cells stimulate the invasion of tissues and induce an inflammatory response. The disease has a complex trait and it is related to several factors such as genetic, immunological and environmental. This study examined six polymorphisms presented by six different genes (p53; Estrogen Receptor β; Progesterone receptor; GSTM1; GSTT1; CYP1A1). We obtained the polymorphic genotype frequencies from the same 50 patients for all genes and we analyzed them using the Fisher's Exact Test or G Test. First we analyzed the genes in a group of two and subsequently in a group of three. We found significant association between polymorphisms in six pairs of genes (p53-Erβ with frequency 5.9 times higher in the experimental group; p53-GSTM1, 2.39 times higher; p53-CYP1A1 with 65.5% of the patients with the polymorphism; ERβ-PROGINS 3.0 times higher in the experimental group; GSTM1-PROGINS and GSTT1-CYP1A1 both with 31.25% of the patients with the polymorphism). Positive results were found in 15 situations when genes were analyzed in a group of three; the most significant result corresponding to the polymorphisms of the genes p53, Erβ e GSTM1 with 20% of the patients carrying these polymorphisms; PROGINS, Erβ e GSTM1 with 18% and p53, Erβ e PROGINS with 12%. The results support the idea that the presence of polymorphisms in more than one endometriosis-related gene can lead to the onset of the disease and its progression. Studies should aim at these genes in order to understand the relationship among them more clearly and the possibility of developing new diagnostic techniques based on molecular markers of these genes.Pontifícia Universidade Católica de GoiásCiências HumanasBRPUC GoiásGenéticaMoura, Katia Karina Verolli de Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/0087299570422353Silva, Kleber Santiago Freitas e2016-08-10T10:38:42Z2013-07-112013-02-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA, Kleber Santiago Freitas e. POLIMORFISMOS GENÉTICOS EM PACIENTES DE GOIÂNIA COM ENDOMETRIOSE: UM ESTUDO ANALÍTICO. 2013. 95 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, GOIÂNIA, 2013.http://localhost:8080/tede/handle/tede/2366porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GO2024-03-21T00:31:43Zoai:ambar:tede/2366Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucgoias.edu.br:8080/http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/oai/requesttede@pucgoias.edu.br||tede@pucgoias.edu.bropendoar:65932024-03-21T00:31:43Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false
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