SABER HETEROTOPOLÓGICO E A LEITURA EM MICHEL FOUCAULT
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) |
Texto Completo: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3760 |
Resumo: | A questão espacial para Michel Foucault apresenta-se como possibilidades, ruínas, encontros, mobilidades e agitações, mas, sobretudo, como um espaço outro para o pensamento. É a partir dessa questão, acerca de um saber heterotopológico, que nos propusemos a estudar diferentes espaços na obra de Foucault. Em nosso itinerário, percorremos incialmente o espaço de constituição das heterotopias, atentando nessa analítica para as relações entre o que denominamos de vitalidade problemática e as suas aproximações com a literatura nos espaços da arqueologia. Posteriormente, nos voltamos para o espaço infame, suas difíceis localizações, suas incontornáveis distâncias. Como desdobramento dessas reflexões iniciais nos deparamos com a figura de Sade, sua extensa, paradoxal e surpreendente presença nos espaços do saber, da loucura e da sexualidade. Tal presença nos levou a indagar os gestos de leitura de Foucault e as distâncias em que nos situamos em relação a essa leitura. Indagamos também sobre como nas distâncias entre o autor e o leitor encerra-se um espaço de diferenças, de liberdades e do próprio discurso. Dessa forma, abordamos o espaço da leitura na forma de uma dramaturgia. Foucault sai de cena e na solidão com os seus escritos, ou num reencontro com Sade, o reconhecimento de suas imensas e intensas margens. Espaços abertos para a morte, para o acontecimento, para as lutas e batalhas. Um espaço para o leitor. Um A questão espacial para Michel Foucault apresenta-se como possibilidades, ruínas, encontros, mobilidades e agitações, mas, sobretudo, como um espaço outro para o pensamento. É a partir dessa questão, acerca de um saber heterotopológico, que nos propusemos a estudar diferentes espaços na obra de Foucault. Em nosso itinerário, percorremos incialmente o espaço de constituição das heterotopias, atentando nessa analítica para as relações entre o que denominamos de vitalidade problemática e as suas aproximações com a literatura nos espaços da arqueologia. Posteriormente, nos voltamos para o espaço infame, suas difíceis localizações, suas incontornáveis distâncias. Como desdobramento dessas reflexões iniciais nos deparamos com a figura de Sade, sua extensa, paradoxal e surpreendente presença nos espaços do saber, da loucura e da sexualidade. Tal presença nos levou a indagar os gestos de leitura de Foucault e as distâncias em que nos situamos em relação a essa leitura. Indagamos também sobre como nas distâncias entre o autor e o leitor encerra-se um espaço de diferenças, de liberdades e do próprio discurso. Dessa forma, abordamos o espaço da leitura na forma de uma dramaturgia. Foucault sai de cena e na solidão com os seus escritos, ou num reencontro com Sade, o reconhecimento de suas imensas e intensas margens. Espaços abertos para a morte, para o acontecimento, para as lutas e batalhas. Um espaço para o leitor. Um espaço aberto aos diferentes encontros, às estranhas vizinhanças, aos diferentes discursos. |
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SABER HETEROTOPOLÓGICO E A LEITURA EM MICHEL FOUCAULTHeterotopia. Saber. Infame. Sade. Leitura.Heterotopia. Knowledge. Infamous. Sade. Reading.CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOA questão espacial para Michel Foucault apresenta-se como possibilidades, ruínas, encontros, mobilidades e agitações, mas, sobretudo, como um espaço outro para o pensamento. É a partir dessa questão, acerca de um saber heterotopológico, que nos propusemos a estudar diferentes espaços na obra de Foucault. Em nosso itinerário, percorremos incialmente o espaço de constituição das heterotopias, atentando nessa analítica para as relações entre o que denominamos de vitalidade problemática e as suas aproximações com a literatura nos espaços da arqueologia. Posteriormente, nos voltamos para o espaço infame, suas difíceis localizações, suas incontornáveis distâncias. Como desdobramento dessas reflexões iniciais nos deparamos com a figura de Sade, sua extensa, paradoxal e surpreendente presença nos espaços do saber, da loucura e da sexualidade. Tal presença nos levou a indagar os gestos de leitura de Foucault e as distâncias em que nos situamos em relação a essa leitura. Indagamos também sobre como nas distâncias entre o autor e o leitor encerra-se um espaço de diferenças, de liberdades e do próprio discurso. Dessa forma, abordamos o espaço da leitura na forma de uma dramaturgia. Foucault sai de cena e na solidão com os seus escritos, ou num reencontro com Sade, o reconhecimento de suas imensas e intensas margens. Espaços abertos para a morte, para o acontecimento, para as lutas e batalhas. Um espaço para o leitor. Um A questão espacial para Michel Foucault apresenta-se como possibilidades, ruínas, encontros, mobilidades e agitações, mas, sobretudo, como um espaço outro para o pensamento. É a partir dessa questão, acerca de um saber heterotopológico, que nos propusemos a estudar diferentes espaços na obra de Foucault. Em nosso itinerário, percorremos incialmente o espaço de constituição das heterotopias, atentando nessa analítica para as relações entre o que denominamos de vitalidade problemática e as suas aproximações com a literatura nos espaços da arqueologia. Posteriormente, nos voltamos para o espaço infame, suas difíceis localizações, suas incontornáveis distâncias. Como desdobramento dessas reflexões iniciais nos deparamos com a figura de Sade, sua extensa, paradoxal e surpreendente presença nos espaços do saber, da loucura e da sexualidade. Tal presença nos levou a indagar os gestos de leitura de Foucault e as distâncias em que nos situamos em relação a essa leitura. Indagamos também sobre como nas distâncias entre o autor e o leitor encerra-se um espaço de diferenças, de liberdades e do próprio discurso. Dessa forma, abordamos o espaço da leitura na forma de uma dramaturgia. Foucault sai de cena e na solidão com os seus escritos, ou num reencontro com Sade, o reconhecimento de suas imensas e intensas margens. Espaços abertos para a morte, para o acontecimento, para as lutas e batalhas. Um espaço para o leitor. Um espaço aberto aos diferentes encontros, às estranhas vizinhanças, aos diferentes discursos.The space question to Michel Foucault presents how possibilities, ruins, meetings, exchanges and agitations, but, especially, how an other space to the thought. It’s from this question, concerning an heterotopology knowledge, that we set out to study different spaces in Foucault. In our way, the first of all, we percussed the space of the constitution of the heterotopias, attempting in this analytical to relationships between we mention of the troubled vitality and your approximations with the literature in the archeology spaces. Subsequently, we returned to the infamous space, your difficult localizations, your inevitable distances. Like deploying these first reflections we faced with Sade‟s image, your extensive, paradoxical and amazing presence in the knowledge, madness and sexuality spaces. This presence induced us to inquire the Foucault‟s reading gesture and the distances that we are with respect to this reading. We inquire also, about how, in the distance between the author and the reader closes a space of differences, freedoms and of the own discourse. In this way, we approach, the reading space in the form of a dramaturgy. Foucault leaves the scene and in the loneliness with your written, or in reencounter with Sade, the recognition of the your large and intense margins. Open space for the death, for the event, for the fights and battles. A space for the reader. An open space for the different meets, for the strange neighborhoods, for the different discourses.Pontifícia Universidade Católica de GoiásEscola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de PedagogiaBrasilPUC GoiásPrograma de Pós-Graduação STRICTO SENSU em EducaçãoTernes, Joséhttp://lattes.cnpq.br/4963109088070313Sugizaki, Eduardohttp://lattes.cnpq.br/4594074167998014Roure, Glacy Queirós dehttp://lattes.cnpq.br/9023988496973401Correia, Paulo Petroniliohttp://lattes.cnpq.br/1801687030702050Almeida, Fábio Ferreira dehttp://lattes.cnpq.br/3543790024810464Santos, Andre Luiz dos2017-09-18T11:56:33Z2017-08-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfSantos, Andre Luiz dos. SABER HETEROTOPOLÓGICO E A LEITURA EM MICHEL FOUCAULT. 2017. 150 f. Tese (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO.http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3760porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GO2017-09-19T04:00:20Zoai:ambar:tede/3760Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucgoias.edu.br:8080/http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/oai/requesttede@pucgoias.edu.br||tede@pucgoias.edu.bropendoar:65932017-09-19T04:00:20Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false |
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