APLICAÇÃO DOS MÉTODOS APRI E FIB4 PARA O ESTADIAMENTO DE FIBROSE HEPÁTICA PRÉ E PÓS TRATAMENTO EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE HEPATITE C

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albuquerque, Marina Brandão Braz
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)
Texto Completo: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3979
Resumo: O uso da biópsia hepática para avaliar o estadiamento do grau de fibrose continua sendo padrão-ouro, contudo pode apresentar alguns riscos durante o procedimento, além de elevado custo. Diante disso, a OMS sugeriu o uso dos índices APRI e FIB-4 para avaliar a fibrose hepática em pacientes portadores de hepatite C crônica, visto que os exames têm baixo custo e podem substituir a biópsia hepática. Objetivos: Avaliar o grau de fibrose hepática pelos métodos APRI e FIB 4 antes e após tratamento de hepatite C. Métodos: Trata-se de estudo descritivo transversal, realizado por meio da revisão de prontuários médicos de pacientes atendidos no Ambulatório de DST/AIDS e Hepatites Virais em Aparecida de Goiânia no período de março de 2016 a dezembro de 2017. O grau de fibrose foi assim definido conforme PCDT 2015: fibrose significativa com valores de APRI >1,5 e FIB-4 >3,25; ausência de fibrose com APRI ≤0,5 e FIB-4 ≤1,5. Os pacientes que não se enquadravam na classificação foram definidos como indeterminados. Foi realizada a correlação entre a melhora da fibrose e as variáveis: gênero, idade e genótipo. Resultados: Foram selecionados para o estudo 45 pacientes atendidos na unidade, dos quais 23 (51,1%) eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi de 57,13 anos. A infecção pelo genótipo 1a foi mais prevalente, n= 19 (42,2%). Dos 45 pacientes, 28 estavam inseridos nas classificações entre fibrose ausente e avançada pelo APRI antes do tratamento e 17 foram definidos como indeterminados. No FIB-4, 26 pacientes foram classificados entre ausência e fibrose avançada e 19 foram definidos como indeterminados. Após o tratamento, 25 pacientes foram classificados pelo APRI e 20 pelo FIB-4. Apenas o índice FIB-4 mostrou correlação significativa (p<0,05) entre idade e melhora na fibrose. Conclusões: Ambos os testes podem ser utilizados para verificar o estadiamento da fibrose hepática e auxiliar na prática diária, porém alguns resultados podem estar na zona indeterminada. Neste caso é necessária a realização de testes complementares para definir melhor o grau de fibrose.
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Métodos: Trata-se de estudo descritivo transversal, realizado por meio da revisão de prontuários médicos de pacientes atendidos no Ambulatório de DST/AIDS e Hepatites Virais em Aparecida de Goiânia no período de março de 2016 a dezembro de 2017. O grau de fibrose foi assim definido conforme PCDT 2015: fibrose significativa com valores de APRI >1,5 e FIB-4 >3,25; ausência de fibrose com APRI ≤0,5 e FIB-4 ≤1,5. Os pacientes que não se enquadravam na classificação foram definidos como indeterminados. Foi realizada a correlação entre a melhora da fibrose e as variáveis: gênero, idade e genótipo. Resultados: Foram selecionados para o estudo 45 pacientes atendidos na unidade, dos quais 23 (51,1%) eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi de 57,13 anos. A infecção pelo genótipo 1a foi mais prevalente, n= 19 (42,2%). Dos 45 pacientes, 28 estavam inseridos nas classificações entre fibrose ausente e avançada pelo APRI antes do tratamento e 17 foram definidos como indeterminados. No FIB-4, 26 pacientes foram classificados entre ausência e fibrose avançada e 19 foram definidos como indeterminados. Após o tratamento, 25 pacientes foram classificados pelo APRI e 20 pelo FIB-4. Apenas o índice FIB-4 mostrou correlação significativa (p<0,05) entre idade e melhora na fibrose. Conclusões: Ambos os testes podem ser utilizados para verificar o estadiamento da fibrose hepática e auxiliar na prática diária, porém alguns resultados podem estar na zona indeterminada. Neste caso é necessária a realização de testes complementares para definir melhor o grau de fibrose.The use of hepatic biopsy to assess the stay of the level of fibrosis continues to be gold standard but may present some risks during the procedure and high cost. Given that the WHO suggested the use of APRI and FIB-4 indexes to evaluate hepatic fibrosis in patients with chronic hepatitis C, because they are low-cost exams that can replace the use of hepatic biopsy. Objectives: Assess the level of hepatic fibrosis before and after treatment of hepatitis C by means of APRI and FIB 4 methods. Methods: This is a cross-descriptive study, carried out by reviewing medical records of patients attending the STD/AIDS and Viral Hepatitis clinics in the period from March 2016 to December 2017. The level of fibrosis was defined according to PCDT 2015 in significant fibrosis values of APRI > 1.5 and FIB-4 > 3.25; and absence of fibrosis APRI ≤ 0.5 and FIB-4 ≤ 1.5. Patients who did not fit within the triage were defined as indeterminate. The correlation between the improvement of fibrosis and the variables was performed: gender, age and genotype. Results: 45 selected patients were assisted in the clinic, 23 of them (51.1%) were male. The average age of the patients was 57.13. The infection by genotype 1a was more prevalent n = 19 (42.2%). Among the 45 patients, 28 were within the classifications between absence and advanced by the APRI before the treatment and 17 were defined as indeterminate. In the FIB-4, 26 patients were classified between absence and advanced fibrosis and 19 defined as indeterminate. After the treatment 25 patients were classified by APRI and 20 by FIB- 4. Only the FIB-4 index had significant correlation (P < 0.05) with age and improvement in fibrosis. Conclusions: Both tests can be used to verify the staging of hepatic fibrosis and assist in daily practice, but some results may be in the indeterminate zone. In these cases, it is necessary to carry out complementary tests to better define the degree of fibrosis.Pontifícia Universidade Católica de GoiásEscola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de BiomedicinaBrasilPUC GoiásPrograma de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e SaúdeCarmo Filho, José Rodrigues dohttp://lattes.cnpq.br/9268929111533267Aires, Rodrigo Sebbahttp://lattes.cnpq.br/3555693890451968Pfrimer, Irmtraut Araci Hoffmannhttp://lattes.cnpq.br/1311944273807457Albuquerque, Marina Brandão Braz2018-05-28T19:39:54Z2018-03-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfAlbuquerque, Marina Brandão Braz. APLICAÇÃO DOS MÉTODOS APRI E FIB4 PARA O ESTADIAMENTO DE FIBROSE HEPÁTICA PRÉ E PÓS TRATAMENTO EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE HEPATITE C. 2018. 55 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia-GO.http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3979porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)instname:Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)instacron:PUC_GO2018-05-29T04:00:26Zoai:ambar:tede/3979Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede2.pucgoias.edu.br:8080/http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/oai/requesttede@pucgoias.edu.br||tede@pucgoias.edu.bropendoar:65932018-05-29T04:00:26Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás) - Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO)false
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