Protagonismos e interditos de mulheres no Novo Testamento: contribuições para o currículo do ensino religioso

• Autor(a) principal: Marinho, Diane Marcy de Brito
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Tese
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_GOAIS (TEDE-PUC Goiás)
• Texto Completo: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4866
• topic: Ensino religioso; Novo testamento; Protagonismo de mulheres; Interditos; Gênero; Religious education; New testament; Protagonism of women; Interdicts; Gender; Ciências Humanas; Teologia

BRITO MARINHO, Diane Marcy de. Protagonismos e Interditos de Mulheres no Novo Testamento: contribuições para o Currículo do Ensino Religioso. Tese (Doutorado em Ciências da Religião) – Pontifícia Universidade Católica de Goiás, Goiânia, 2022. Esta pesquisa apresenta uma proposta para o currículo de Ensino Religioso com base na análise de textos do Novo Testamento que apresentam, simultânea e ambiguamente, mulheres como protagonistas na sociedade e na igreja, mas que também sofreram interditos socioculturais no contexto de hierarquias patriarcais de poder daquele tempo e na história interpretativa. A pesquisa bibliográfica recorre a categorias e conceitos analíticos como gênero, hermenêutica, história, ensino religioso e sua história curricular no âmbito da educação brasileira, desde os tempos coloniais até o atual momento, tomando como pressuposto para a proposta a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O estudo é dividido em três capítulos. No primeiro capítulo, expõe-se, por meio de referenciais teóricos, sobre Mulheres no Novo Testamento para conhecer e reavivar histórias de mulheres protagonistas, buscando estabelecer uma leitura dos textos sagrados com uma visão hermenêutica crítica e libertadora. Ainda no primeiro capítulo, reflete-se também sobre os interditos, textos que inviabilizam o reconhecimento do protagonismo de mulheres, pois mostram o esforço de silenciar as mulheres em dois textos do Novo Testamento. No segundo capítulo, enfoca-se no Ensino Religioso e suas configurações ao longo dos tempos, no qual se abrirá uma ampla discussão sobre o assunto mediante informações de como os Estados brasileiros trabalhavam o Ensino Religioso, bem como a sua nova configuração na atualidade. No terceiro capítulo, apresenta-se uma proposta de um currículo não sexista, no qual busca-se instrumentalizar professoras e professores para se trabalhar o gênero no componente curricular do Ensino Religioso, baseado em uma pedagogia feminista libertadora e propondo a erradicação do patriarcado e qualquer mecanismo de opressão entre homens e mulheres