A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/11234 |
Resumo: | RESUMOO objetivo deste artigo é destacar, de modo condensado, a importância e a permanência, em muitas obras sartrianas, do problema da espontaneidade pura ou da consciência na primeira fase de sua produção. Nas obras iniciais do jovem Sartre: A transcendência do ego (1934), A imaginação (1936) e O imaginário (1940), a espontaneidade aparece sempre relacionada à ideia de consciência e contraposta à de inércia, formando dualidades. Sustenta-se também a permanência, a partir do estudo de O ser e o nada (1943), onde o Para-si será erigido por Sartre como espontaneidade consciente. A consciência, que é um ser Para-si, é pura espontaneidade, uma potencialidade criadora que não se deixa objetivar e que deve se direcionar para a sua finalidade, que é a criação da própria existência. Segundo Sartre, é deste modo que a liberdade emergirá do Para-si enquanto espontaneidade.PALAVRAS-CHAVE: Espontaneidade. Consciência. Fenomenologia, Husserl. Sartre. |
id |
PUC_MG-2_21e284d52de5588c979815808d41d955 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11234 |
network_acronym_str |
PUC_MG-2 |
network_name_str |
Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRERESUMOO objetivo deste artigo é destacar, de modo condensado, a importância e a permanência, em muitas obras sartrianas, do problema da espontaneidade pura ou da consciência na primeira fase de sua produção. Nas obras iniciais do jovem Sartre: A transcendência do ego (1934), A imaginação (1936) e O imaginário (1940), a espontaneidade aparece sempre relacionada à ideia de consciência e contraposta à de inércia, formando dualidades. Sustenta-se também a permanência, a partir do estudo de O ser e o nada (1943), onde o Para-si será erigido por Sartre como espontaneidade consciente. A consciência, que é um ser Para-si, é pura espontaneidade, uma potencialidade criadora que não se deixa objetivar e que deve se direcionar para a sua finalidade, que é a criação da própria existência. Segundo Sartre, é deste modo que a liberdade emergirá do Para-si enquanto espontaneidade.PALAVRAS-CHAVE: Espontaneidade. Consciência. Fenomenologia, Husserl. Sartre.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte2016-01-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/1123410.5752/P.2177-6342.2015v6n12p615Sapere Aude; v. 6 n. 12 (2015): DOSSIÊ: FENOMENOLOGIA E FILOSOFIAS DA EXISTÊNCIA; 615Sapere Aude - Journal of Philosophy; Vol 6 No 12 (2015): DOSSIÊ: FENOMENOLOGIA E FILOSOFIAS DA EXISTÊNCIA; 6152177-63422176-2708reponame:Sapere Aude (Belo Horizonte. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MGporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/11234/pdf1Copyright (c) 2016 Sapere Aude - Revista de Filosofiainfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Cristiano Garotti da2023-07-14T03:11:11Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11234Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAudePRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/oairevisapereaude@gmail.com || sergio10@pucminas.br2177-63422176-2708opendoar:2023-07-14T03:11:11Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE |
title |
A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE |
spellingShingle |
A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE Silva, Cristiano Garotti da |
title_short |
A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE |
title_full |
A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE |
title_fullStr |
A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE |
title_full_unstemmed |
A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE |
title_sort |
A PERMANÊNCIA DA ESPONTANEIDADE DA CONSCIÊNCIA NO PENSAMENTO DE SARTRE |
author |
Silva, Cristiano Garotti da |
author_facet |
Silva, Cristiano Garotti da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Cristiano Garotti da |
description |
RESUMOO objetivo deste artigo é destacar, de modo condensado, a importância e a permanência, em muitas obras sartrianas, do problema da espontaneidade pura ou da consciência na primeira fase de sua produção. Nas obras iniciais do jovem Sartre: A transcendência do ego (1934), A imaginação (1936) e O imaginário (1940), a espontaneidade aparece sempre relacionada à ideia de consciência e contraposta à de inércia, formando dualidades. Sustenta-se também a permanência, a partir do estudo de O ser e o nada (1943), onde o Para-si será erigido por Sartre como espontaneidade consciente. A consciência, que é um ser Para-si, é pura espontaneidade, uma potencialidade criadora que não se deixa objetivar e que deve se direcionar para a sua finalidade, que é a criação da própria existência. Segundo Sartre, é deste modo que a liberdade emergirá do Para-si enquanto espontaneidade.PALAVRAS-CHAVE: Espontaneidade. Consciência. Fenomenologia, Husserl. Sartre. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-01-03 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/11234 10.5752/P.2177-6342.2015v6n12p615 |
url |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/11234 |
identifier_str_mv |
10.5752/P.2177-6342.2015v6n12p615 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/11234/pdf1 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Sapere Aude - Revista de Filosofia info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Sapere Aude - Revista de Filosofia |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte |
publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Sapere Aude; v. 6 n. 12 (2015): DOSSIÊ: FENOMENOLOGIA E FILOSOFIAS DA EXISTÊNCIA; 615 Sapere Aude - Journal of Philosophy; Vol 6 No 12 (2015): DOSSIÊ: FENOMENOLOGIA E FILOSOFIAS DA EXISTÊNCIA; 615 2177-6342 2176-2708 reponame:Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) instacron:PUC_MG |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
instacron_str |
PUC_MG |
institution |
PUC_MG |
reponame_str |
Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
collection |
Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
repository.mail.fl_str_mv |
revisapereaude@gmail.com || sergio10@pucminas.br |
_version_ |
1798042343764393984 |