O COMEÇO DA LIBERDADE EM SCHELLING
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/27338 |
Resumo: | Schelling (1775-1854) é um dos maiores expoentes o romantismo alemão e, por certo, ainda que não ignore a noite, é um pensador do dia, que ama a clareza e foge das fumosidades da Schwärmerei, isto é, recusa toda espécie de sentimentalismo, paixão, exaltação, fanatismo e entusiasmo enganador, que se cumpre através da renúncia da razão. Apesar propor uma “metafísica do irracional”, Schelling evita a falta de mediação racional e tomando o realismo como o corpo e o idealismo como a alma da filosofia, buscando um princípio que se realiza e adquire sangue. Para tanto, Schelling introduz em um sistema pouco acabado e satisfeito a possibilidade de se pensar seu fundamento como vida e liberdade. Não se atendo à distinção dos conceitos mais gerais e buscando avaliar corretamente a totalidade, Schelling busca com agudeza evitar o terrível erro que faz com que tanto o gramático quanto o ignorante possam julgar e sentenciar sobre aquilo que foi mais pensado. Neste texto que aqui se apresenta propomos uma exposição sobre o problema do fundamento da liberdade, a partir das Investigações filosóficas sobre a essência da liberdade humana, indicando a crítica ao princípio de identidade e a dimensão trágica que o engendra. |
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O COMEÇO DA LIBERDADE EM SCHELLINGSchelling, Liberdade, Identidade, Mal, Homem. DeusSchelling (1775-1854) é um dos maiores expoentes o romantismo alemão e, por certo, ainda que não ignore a noite, é um pensador do dia, que ama a clareza e foge das fumosidades da Schwärmerei, isto é, recusa toda espécie de sentimentalismo, paixão, exaltação, fanatismo e entusiasmo enganador, que se cumpre através da renúncia da razão. Apesar propor uma “metafísica do irracional”, Schelling evita a falta de mediação racional e tomando o realismo como o corpo e o idealismo como a alma da filosofia, buscando um princípio que se realiza e adquire sangue. Para tanto, Schelling introduz em um sistema pouco acabado e satisfeito a possibilidade de se pensar seu fundamento como vida e liberdade. Não se atendo à distinção dos conceitos mais gerais e buscando avaliar corretamente a totalidade, Schelling busca com agudeza evitar o terrível erro que faz com que tanto o gramático quanto o ignorante possam julgar e sentenciar sobre aquilo que foi mais pensado. Neste texto que aqui se apresenta propomos uma exposição sobre o problema do fundamento da liberdade, a partir das Investigações filosóficas sobre a essência da liberdade humana, indicando a crítica ao princípio de identidade e a dimensão trágica que o engendra.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte2021-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/2733810.5752/P.2177-6342.2021v12n24p373-386Sapere Aude; v. 12 n. 24 (2021): FILOSOFIA, EXISTÊNCIA E LIBERDADE; 373-386Sapere Aude - Journal of Philosophy; Vol 12 No 24 (2021): FILOSOFIA, EXISTÊNCIA E LIBERDADE; 373-3862177-63422176-2708reponame:Sapere Aude (Belo Horizonte. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MGporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/27338/19163Copyright (c) 2021 Sapere Audeinfo:eu-repo/semantics/openAccessScoralick, Klinger2022-06-14T14:53:16Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/27338Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAudePRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/oairevisapereaude@gmail.com || sergio10@pucminas.br2177-63422176-2708opendoar:2022-06-14T14:53:16Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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