TOLERÂNCIA E EMANCIPAÇÃO: O LUGAR DA RELIGIÃO NOS PENSAMENTOS DE LOCKE E MARX
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/18616 |
Resumo: | Locke e Marx são dois exemplos de filósofos que se ocuparam do tema da religião em seus escritos. Na Carta Sobre a Tolerância, Locke defendeu a indiferença do Estado em relação à questão religiosa, entregando para o indivíduo a liberdade de professar a fé que lhe convenha, segundo suas convicções e seus sentimentos internos. A posição do Estado em relação à multiplicidade religiosa da sociedade não implicaria, assim, em perda ou aquisição de direitos. Marx, por outro lado, reconhece nessa ideia de tolerância um progresso. Porém, no seu texto Sobre a Questão Judaica, o pensador alemão afirma que a indiferença do Estado em relação às questões religiosas ainda é insuficiente para a provocar a verdadeira emancipação humana. Isso porque continua a haver uma religião a ser tolerada pelo Estado e um Estado para tolerar a religião. O homem, dessa forma, apesar de haver se emancipado politicamente, ainda não se emancipou do Estado, e nem mesmo da religião, o que representa sua emancipação final, a emancipação humana. |
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TOLERÂNCIA E EMANCIPAÇÃO: O LUGAR DA RELIGIÃO NOS PENSAMENTOS DE LOCKE E MARXLocke. Marx. Religião. Tolerância. Emancipação.Locke e Marx são dois exemplos de filósofos que se ocuparam do tema da religião em seus escritos. Na Carta Sobre a Tolerância, Locke defendeu a indiferença do Estado em relação à questão religiosa, entregando para o indivíduo a liberdade de professar a fé que lhe convenha, segundo suas convicções e seus sentimentos internos. A posição do Estado em relação à multiplicidade religiosa da sociedade não implicaria, assim, em perda ou aquisição de direitos. Marx, por outro lado, reconhece nessa ideia de tolerância um progresso. Porém, no seu texto Sobre a Questão Judaica, o pensador alemão afirma que a indiferença do Estado em relação às questões religiosas ainda é insuficiente para a provocar a verdadeira emancipação humana. Isso porque continua a haver uma religião a ser tolerada pelo Estado e um Estado para tolerar a religião. O homem, dessa forma, apesar de haver se emancipado politicamente, ainda não se emancipou do Estado, e nem mesmo da religião, o que representa sua emancipação final, a emancipação humana.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte2018-12-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/1861610.5752/P.2177-6342.2018v9n18p459-467Sapere Aude; v. 9 n. 18 (2018): DOSSIÊ: MARX 200 ANOS; 459-467Sapere Aude - Journal of Philosophy; Vol 9 No 18 (2018): DOSSIÊ: MARX 200 ANOS; 459-4672177-63422176-2708reponame:Sapere Aude (Belo Horizonte. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MGporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/18616/14177Copyright (c) 2018 Sapere Audeinfo:eu-repo/semantics/openAccessCapinzaiki Ottonicar, Flávio Gabriel2019-09-13T19:34:41Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/18616Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAudePRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/oairevisapereaude@gmail.com || sergio10@pucminas.br2177-63422176-2708opendoar:2019-09-13T19:34:41Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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