A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAU
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/30637 |
Resumo: | A proposta deste artigo é a análise do conceito “solidão” relacionado à voz e à escritura. Em Montaigne, especialmente no texto Da ociosidade (I,8), nota-se o desejo do ensaísta em buscar na solidão o encontro consigo mesmo. A voz do eu e a escritura ganham força no papel da escrita no intuito de ter a esperança de melhor compreensão de si mesmo, através da escrita com a função da alteridade. Agora, para Rousseau, sobretudo na Primeira e Segunda Caminhada dos Devaneios de um Caminhante Solitário, percebe-se a vontade de afastar-se do amor-próprio e do tumulto da vida social, a fim de reencontrar e de reestabelecer o eu na solidão. O objetivo das caminhadas consiste em fornecer ao solitário o valor da interioridade. Nesse sentido, Rousseau se aproxima de Montaigne, pois ambos desenvolvem a ligação entre Filosofia e Literatura pelo viés da solidão como trabalho terapêutico. Esta pesquisa fornece, ainda pistas para se pensar novas linguagens no mundo atual no tocante à vontade de filosofar e da solidão como ocasião da ociosidade e do devaneio. |
id |
PUC_MG-2_81a805d7f05d888e9b0f084889bb8cce |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/30637 |
network_acronym_str |
PUC_MG-2 |
network_name_str |
Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAUOciosidadeDevaneioSolidãoAlteridadeInterioridadeA proposta deste artigo é a análise do conceito “solidão” relacionado à voz e à escritura. Em Montaigne, especialmente no texto Da ociosidade (I,8), nota-se o desejo do ensaísta em buscar na solidão o encontro consigo mesmo. A voz do eu e a escritura ganham força no papel da escrita no intuito de ter a esperança de melhor compreensão de si mesmo, através da escrita com a função da alteridade. Agora, para Rousseau, sobretudo na Primeira e Segunda Caminhada dos Devaneios de um Caminhante Solitário, percebe-se a vontade de afastar-se do amor-próprio e do tumulto da vida social, a fim de reencontrar e de reestabelecer o eu na solidão. O objetivo das caminhadas consiste em fornecer ao solitário o valor da interioridade. Nesse sentido, Rousseau se aproxima de Montaigne, pois ambos desenvolvem a ligação entre Filosofia e Literatura pelo viés da solidão como trabalho terapêutico. Esta pesquisa fornece, ainda pistas para se pensar novas linguagens no mundo atual no tocante à vontade de filosofar e da solidão como ocasião da ociosidade e do devaneio.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte2023-07-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/3063710.5752/P.2177-6342.2023v14n27p27-39Sapere Aude; v. 14 n. 27 (2023): FILOSOFIA, LITERATURA E NOVAS LINGUAGENS; 27-39Sapere Aude - Journal of Philosophy; Vol 14 No 27 (2023): FILOSOFIA, LITERATURA E NOVAS LINGUAGENS; 27-392177-63422176-2708reponame:Sapere Aude (Belo Horizonte. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MGporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/30637/20975Copyright (c) 2023 Sapere Audeinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Nelson Maria BrechóPissarra, Maria Constança Peres 2023-08-02T19:51:00Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/30637Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAudePRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/oairevisapereaude@gmail.com || sergio10@pucminas.br2177-63422176-2708opendoar:2023-08-02T19:51Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAU |
title |
A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAU |
spellingShingle |
A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAU Silva, Nelson Maria Brechó Ociosidade Devaneio Solidão Alteridade Interioridade |
title_short |
A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAU |
title_full |
A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAU |
title_fullStr |
A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAU |
title_full_unstemmed |
A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAU |
title_sort |
A SOLIDÃO EM MONTAIGNE E EM ROUSSEAU |
author |
Silva, Nelson Maria Brechó |
author_facet |
Silva, Nelson Maria Brechó Pissarra, Maria Constança Peres |
author_role |
author |
author2 |
Pissarra, Maria Constança Peres |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva, Nelson Maria Brechó Pissarra, Maria Constança Peres |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Ociosidade Devaneio Solidão Alteridade Interioridade |
topic |
Ociosidade Devaneio Solidão Alteridade Interioridade |
description |
A proposta deste artigo é a análise do conceito “solidão” relacionado à voz e à escritura. Em Montaigne, especialmente no texto Da ociosidade (I,8), nota-se o desejo do ensaísta em buscar na solidão o encontro consigo mesmo. A voz do eu e a escritura ganham força no papel da escrita no intuito de ter a esperança de melhor compreensão de si mesmo, através da escrita com a função da alteridade. Agora, para Rousseau, sobretudo na Primeira e Segunda Caminhada dos Devaneios de um Caminhante Solitário, percebe-se a vontade de afastar-se do amor-próprio e do tumulto da vida social, a fim de reencontrar e de reestabelecer o eu na solidão. O objetivo das caminhadas consiste em fornecer ao solitário o valor da interioridade. Nesse sentido, Rousseau se aproxima de Montaigne, pois ambos desenvolvem a ligação entre Filosofia e Literatura pelo viés da solidão como trabalho terapêutico. Esta pesquisa fornece, ainda pistas para se pensar novas linguagens no mundo atual no tocante à vontade de filosofar e da solidão como ocasião da ociosidade e do devaneio. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-07-14 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/30637 10.5752/P.2177-6342.2023v14n27p27-39 |
url |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/30637 |
identifier_str_mv |
10.5752/P.2177-6342.2023v14n27p27-39 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/30637/20975 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2023 Sapere Aude info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2023 Sapere Aude |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte |
publisher.none.fl_str_mv |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - Belo Horizonte |
dc.source.none.fl_str_mv |
Sapere Aude; v. 14 n. 27 (2023): FILOSOFIA, LITERATURA E NOVAS LINGUAGENS; 27-39 Sapere Aude - Journal of Philosophy; Vol 14 No 27 (2023): FILOSOFIA, LITERATURA E NOVAS LINGUAGENS; 27-39 2177-6342 2176-2708 reponame:Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) instacron:PUC_MG |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
instacron_str |
PUC_MG |
institution |
PUC_MG |
reponame_str |
Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
collection |
Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
repository.mail.fl_str_mv |
revisapereaude@gmail.com || sergio10@pucminas.br |
_version_ |
1798042344225767424 |