A FILOSOFIA DA VIOLÊNCIA E A DETERIORAÇÃO DA POLÍTICA
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sapere Aude (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/SapereAude/article/view/P.2177-6342.2016v7n13p376 |
Resumo: | Este artigo defende a ideia que a filosofia da violência mantêm relações constitutivas com os conceitos de poder, política e Estado, neste sentido se fizeram necessários aproximarmos algumas matrizes analíticas dos pensamentos de Hannah Arendt, Michel Foucault e Giorgio Agamben, autores contemporâneos fundamentais na interpretação da violência enquanto fenômeno praticados pelos humanos. Na costura compreensiva que realizamos observamos, que as relações que definem e separam poder, força e violência se estabelecem na própria execução do comportamento humano e na interpretação que realizamos dele. A violência enquanto fenômeno social apresenta-se de forma difusa e em diferentes intensidades, o que dificulta a sua circunscrição em uma única chave analítica. Manifestada historicamente em contextos de incivilidade, a violência atualmente parece se encontrar de forma normalizada ao nosso cotidiano. Na elaboração deste artigo foi realizada pesquisa em diversas obras dos autores em questão, cruzando e tensionando definições, avaliando as convergências e divergências em suas construções, não perdendo de vista que o conceito de violência é dinâmico, contextual e polissêmico. O artigo apresenta como uma de suas conclusões, que o poder como elemento fundamental das relações instituídas no convívio social, possui relação de negação e afirmação, aproximação e distanciamento com a violência, ou seja, ele está presente na prática do ato de violência como mobilizador da potência e da força, e pode se fazer ausente quando associado à prática política, tendo em vista que a violência institui-se através de práticas apolítica. |
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