O analista e suas relações com a angústia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Revista (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/141 |
Resumo: | Neste trabalho propomos uma reflexão sobre as relações entre o analista e a angústia. Para tanto, tomamos como referência básica a conceituação de angústia desenvolvida por Lacan em seu seminário dedicado ao tema. Nele,esse afeto é definido como aquele que não engana e seu surgimento se atrela ao encontro com o desejo do Outro. Ao mesmo tempo, partimos da premissa da separação radical entre dois lugares ocupados na clínica: o de um sujeito desejante, de cujo desejo a angústia pode ser sinal, e o do analista, cujo desejo opera no sentido de fazer avançar o tratamento. Nossas conclusões indicam,em primeiro lugar, que o analista, ao ocupar o lugar de a, provoca a angústia do sujeito e, em segundo, que o analista deve estar obrigado à abstinência quanto a sua angústia, em seu fazer na clínica. |
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