O sujeito entre psicanálise e ciência
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Revista (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/327 |
Resumo: | Resumo A postulação segundo a qual "o sujeito com o qual a psicanálise opera é o sujeito da ciência" (Lacan, 1966), conhecida nos meios lacanianos é, no entanto, de desenvolvimento delicado quando se trata de desdobrá-la na articulação com outros discursos. Em particular, quando estes se submetem, justamente, às referências de cientificidade. De um movimento comum, o sujeito da ciência e o da psicanálise se entrecruzam em diversos aspectos, ao mesmo tempo em que têm diferenças radicais diante do real, do simbólico e do imaginário da clínica. Fazemos um levantamento da articulação entre tais aspectos, tendo como referência as obras de Freud, Lacan e outros autores, buscando examinar e afinar a noção do sujeito em psicanálise. Desse modo, pensamos fornecer mais um instrumento àqueles que sustentam o lugar da psicanálise na pólis, no intercâmbio com outros discursos. Concluímos que, muitas vezes, a psicanálise sustenta o surgimento do sujeito onde ninguém esperava. Abstract Lacan`s idea that ‘the subject psychoanalysis deals with is the subject of science’ (1966), though well known in his milieu, requires skillful handling when it comes to articulating it with other discourses, specially when those discourses are submitted precisely to scientific references. Derived from a common movement, the subject of science and that of psychoanalysis interact in many aspects, but they also differ radically when confronted with the real, the symbolic and the imaginary of the clinic. This article verifies the link between those aspects, referring to Freud, Lacan and other authors, in order to examine and sharpen the concept of subject in psychoanalysis, so as to offer one more instrument to those who sustain the political function of psychoanalysis in the world, in the interchange with other discourses. We conclude that psychoanalysis may sustain unexpected appearances of the subject. Resumen El postulado lacaniano según el cual "el sujeto con el cual el psicoanálisis opera es el sujeto de la ciencia" (1966), conocido en los medios lacanianos tiene, sin embargo, un desarrollo delicado cuando se trata de prodigarlo en articulación con otros discursos. En particular, cuando estos se someten, justamente, a las referencias de cientificidad. De un movimiento común, el sujeto de la ciencia y el del psicoanálisis se entrelazan en diversos aspectos, al mismo tiempo en que tienen diferencias radicales frente a lo real, a lo simbólico y a lo imaginario de la clínica. Hacemos un examen de la articulación entre tales aspectos, teniendo como referencia las obras de Freud, Lacan y otros autores, tratando de examinar y perfeccionar la noción del sujeto en el psicoanálisis. De este modo, pensamos en proporcionar un instrumento más para aquellos que sostienen que el lugar del psicoanálisis está en la pólis, en el intercambio con otros discursos. Concluimos que muchas veces el psicoanálisis sostiene el surgimiento del sujeto donde nadie esperaba. |
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