Subjetividade e indústria cultural: uma leitura psicanalítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Revista (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/P.1678-9563.2012v18n2p227 |
Resumo: | Este artigo busca discutir o conceito de indústria cultural, cunhado por Horkheimer e Adorno (1985), e levantar reflexões articuladas à psicanálise freudiana. A indústria cultural é a subordinação da cultura a lógica da mercadoria. Com isso, o que deveria promover os elementos necessários à construção da autonomia, da individualidade e singularidade, passa a gerar normalização, padronização e submissão. A adesão dos indivíduos a esse fenômeno ocorre por meio de mecanismos inconscientes, principalmente pela identificação com os modelos perversos construídos socialmente. O vínculo estabelecido com a indústria cultural é de natureza libidinal (o indivíduo a idealiza, sem jamais ter o retorno afetivo desse investimento). Tal engolfamento configura-se como uma violência simbólica, em que o indivíduo familiariza-se com o sofrimento. Impedido de exteriorizá-lo, ocorre uma autoagressão: torna-se indiferente ao próprio sofrimento e ao sofrimento alheio e ou passa a gozar de sua dor, estabelecendo vínculos sadomasoquistas. Será possível sair da violência dessa cumplicidade? |
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