CONTROLE HORMONAL, AGÊNCIA E MEDICALIZAÇÃO DO CORPO DA MULHER
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Revista (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/20800 |
Resumo: | Neste artigo são discutidas as contradições decorrentes do desenvolvimento e uso dos contraceptivos hormonais, no que tange à luta pelos direitos reprodutivos e ao controle e medicalização do corpo da mulher. Por meio de pesquisa bibliográfica, explora-se o processo de criação do anticoncepcional hormonal e sua popularização no Brasil, país pós-colonial, bem como sua inserção no campo da saúde da mulher e sua posição no debate sobre os direitos sexuais e reprodutivos. A discussão realizada leva à compreensão do anticoncepcional hormonal como um dispositivo de controle do corpo da mulher, inserido no campo do biopoder, a partir das críticas fundamentadas na idealização de um "corpo natural". Por fim, analisam-se as possibilidades de agência frente a seu uso e ao dispositivo que ele engendra. |
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CONTROLE HORMONAL, AGÊNCIA E MEDICALIZAÇÃO DO CORPO DA MULHERHORMONAL CONTROL, AGENCY AND MEDICALIZATION OF THE WOMAN’S BODYCONTROL HORMONAL, AGENCIA Y MEDICALIZACIÓN DEL CUERPO DE LA MUJERHormonal contraceptiveSexual and reproductive rightsBiopowerAgencyAnticonceptivo hormonalDerechos sexuales y reproductivosBiopoderAgenciaAnticoncepcional hormonaldireitos sexuais e reprodutivosbiopoderagência.Neste artigo são discutidas as contradições decorrentes do desenvolvimento e uso dos contraceptivos hormonais, no que tange à luta pelos direitos reprodutivos e ao controle e medicalização do corpo da mulher. Por meio de pesquisa bibliográfica, explora-se o processo de criação do anticoncepcional hormonal e sua popularização no Brasil, país pós-colonial, bem como sua inserção no campo da saúde da mulher e sua posição no debate sobre os direitos sexuais e reprodutivos. A discussão realizada leva à compreensão do anticoncepcional hormonal como um dispositivo de controle do corpo da mulher, inserido no campo do biopoder, a partir das críticas fundamentadas na idealização de um "corpo natural". Por fim, analisam-se as possibilidades de agência frente a seu uso e ao dispositivo que ele engendra.In this article we discuss the contradictions engendered by the development and use of hormonal contraceptives regarding sexual and reproductive rights, and control and medicalization of the woman’s body. From a bibliographic research, we explore the creation process of the hormonal contraceptive and its popularization in Brazil as a post-colonial country, as well as the insertion of this medication in the woman’s health field and its position in the struggle for sexual and reproductive rights. Analyzing the role of hormonal contraceptives as a dispositive for the control of the woman’s body, inserted in the biopower field. We conclude with an analysis of the elements found in the critiques to the hormonal contraceptive grounded on the exaltation of a “natural body”, and the possibilities of agency against to its use and to the dispositive of power it’s placed onEn este estudio se discuten las contradicciones derivadas del desarrollo y uso de los anticonceptivos hormonales, en lo que se refiere a la lucha por los derechos reproductivos y al control y medicalización del cuerpo de la mujer. Por medio de investigación bibliográfica, se explora el proceso de creación del anticonceptivo hormonal y su popularización en Brasil, país postcolonial, así como su inserción en el campo de la salud de la mujer y su posición en el debate sobre los derechos sexuales y reproductivos. La discusión realizada lleva a la comprensión del anticonceptivo hormonal como un dispositivo de control del cuerpo de la mujer, insertado en el campo del biopoder, a partir de las críticas fundamentadas en la idealización de un “cuerpo natural”. Por último, se analizan las posibilidades de agencia frente a su uso y al dispositivo que él engendra.Editora PUC Minas2021-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/2080010.5752/P.1678-9563.2021v27n3p681-700Psicologia em Revista; v. 27 n. 3 (2021): Psicologia em Revista; 681-7001678-95631677-1168reponame:Psicologia em Revista (Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC MINASporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/20800/20923Morais, Ana LuizaQueiroz, Isabela Saraivainfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-11-28T12:57:50Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/20800Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevistaPRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/oaipsirevista@pucminas.br1678-95631677-1168opendoar:2023-11-28T12:57:50Psicologia em Revista (Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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Neste artigo são discutidas as contradições decorrentes do desenvolvimento e uso dos contraceptivos hormonais, no que tange à luta pelos direitos reprodutivos e ao controle e medicalização do corpo da mulher. Por meio de pesquisa bibliográfica, explora-se o processo de criação do anticoncepcional hormonal e sua popularização no Brasil, país pós-colonial, bem como sua inserção no campo da saúde da mulher e sua posição no debate sobre os direitos sexuais e reprodutivos. A discussão realizada leva à compreensão do anticoncepcional hormonal como um dispositivo de controle do corpo da mulher, inserido no campo do biopoder, a partir das críticas fundamentadas na idealização de um "corpo natural". Por fim, analisam-se as possibilidades de agência frente a seu uso e ao dispositivo que ele engendra. |
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