Quando a criança nasce doente: A subjetividade do infante e as relações familiares

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Bruna Rocha de
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Rocha, Paula Melgaço da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Psicologia em Revista (Online)
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/P.1678-9523.2016V22N2P356
Resumo: A presença de patologia orgânica grave na criança permite investigar uma das modalidades pelas quais a constituição subjetiva sofre seus efeitos. Nesses casos, a condição psíquica, longe de ser conseqüência direta da patologia orgânica, configura um complexo jogo identificatório imaginário da relação que o campo social (em especial os cuidadores) estabelece com a criança. Muitas vezes, os pais de crianças que nascem com doenças graves não conseguem ver um futuro para elas e passam a tratá-las como impotentes: como sem o poder de realizar o desejo parental. Esse fato pode resultar num desinvestimento de libido parental sobre essas crianças e em prejuízos para a sua constituição subjetiva. O presente trabalho faz uma elucidação teórica sobre a incidência de uma doença grave na infância. Para melhor compreensão foi usado um caso clínico como exemplo.
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