Como médicos tornaram-se deuses: reflexões acerca do poder médico na atualidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia em Revista (Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/P.1678-9523.2016V22N2P294 |
Resumo: | A concepção atual de saúde refere-se a um conceito mais amplo de condições do que a ausência de doença. Esse conceito destaca a importância de um cuidado em saúde que possa levar em consideração não apenas os sintomas apresentados pelas pessoas. Porém, o modelo de atenção à saúde vigente é um modelo centrado na figura do médico, na doença como foco das intervenções e no uso excessivo de medicamentos. Este artigo propõe reflexões acerca de como o médico passou a ocupar papel central na modernidade e ganhou legitimidade para decidir sobre o valor das vidas humanas. Primeiramente serão feitas considerações sobre o nascimento da biopolítica, a partir das contribuições de Michel Foucault, seguindo com a relação entre medicina, vida nua e poder soberano, a partir das reflexões propostas por Giorgio Agamben. Por fim, serão apresentadas considerações sobre a medicalização da vida, a partir das contribuições de João Biehl. |
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Como médicos tornaram-se deuses: reflexões acerca do poder médico na atualidadeCuidado em saúdePoder médicoBiopolíticaVida nuaMedicalização da VidaIntegralidade em saúde e poder médicoA concepção atual de saúde refere-se a um conceito mais amplo de condições do que a ausência de doença. Esse conceito destaca a importância de um cuidado em saúde que possa levar em consideração não apenas os sintomas apresentados pelas pessoas. Porém, o modelo de atenção à saúde vigente é um modelo centrado na figura do médico, na doença como foco das intervenções e no uso excessivo de medicamentos. Este artigo propõe reflexões acerca de como o médico passou a ocupar papel central na modernidade e ganhou legitimidade para decidir sobre o valor das vidas humanas. Primeiramente serão feitas considerações sobre o nascimento da biopolítica, a partir das contribuições de Michel Foucault, seguindo com a relação entre medicina, vida nua e poder soberano, a partir das reflexões propostas por Giorgio Agamben. Por fim, serão apresentadas considerações sobre a medicalização da vida, a partir das contribuições de João Biehl. Editora PUC Minas2016-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionEnsaio teóricoapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/P.1678-9523.2016V22N2P29410.5752/P.1678-9523.2016V22N2P294Psicologia em Revista; v. 22 n. 2 (2016): Psicologia em Revista; 294-3141678-95631677-1168reponame:Psicologia em Revista (Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC MINASporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/article/view/P.1678-9523.2016V22N2P294/10747Copyright (c) 2016 Andrea Cristina Lovatto Ribeiro, Alcindo Antônio Ferlahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLovatto Ribeiro, Andrea CristinaFerla, Alcindo Antônio2017-06-02T09:46:57Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5235Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevistaPRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/psicologiaemrevista/oaipsirevista@pucminas.br1678-95631677-1168opendoar:2017-06-02T09:46:57Psicologia em Revista (Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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