Bispos conservadores brasileiros no Concílio Vaticano II (1962-1965): D. Geraldo de Proença Sigaud e D. Antônio de Castro Mayer - DOI: 10.5752/P.2175-5841.2011v9n24p1010

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Caldeira, Rodrigo Coppe
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Horizonte - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião
Texto Completo: http://periodicos.pucminas.br/index.php/horizonte/article/view/P.2175-5841.2011v9n24p1010
Resumo: Desde o século XIX o catolicismo foi assinalado por uma divisão interna advinda das demandas pastorais de como a Igreja Católica deveria se situar e responder aos novos desafios lançados pela modernidade. Uns entendiam que ela deveria dialogar com modernidade, abrindo-se àquelas perspectivas positivas do projeto moderno, outros negavam qualquer possibilidade de tal diálogo, vendo nos valores modernos apenas anticristianismo e perdição, defendendo o lançamento de anátemas aqueles que, possivelmente, se desviassem da ortodoxia. O Concílio Vaticano II (1962-1965) pode ser compreendido como um campo de lutas simbólico-normativas, no qual estas duas tendências colocaram-se frente a frente nos inúmeros debates. Este artigo tem como objetivo principal apresentar brevemente a atuação de dois bispos brasileiros conservadores no concílio: D. Antônio de Castro Mayer e D. Geraldo de Proença Sigaud (1962-1965). Para tanto, apresentaremos algumas das principais intervenções dos bispos na assembleia conciliar, chamando atenção para os temas em que travaram maior combate, como liberdade religiosa, liturgia e organização hierárquica da Igreja. AbstractSince the 19th century Catholicism has been marked by internal divisions arising from the pastoral demands of how the Catholic Church should position itself and deal with the new challenges launched by modern times. Some people understood that the Catholic Church was supposed to evolve with modern times and open itself to new perspectives related to the modern project. Others denied any possibility of dialogue with the modern times and believed that modern values would encourage scepticism and anti Christianity, defending also the excommunication of those who deviate from orthodoxy. The Second Vatican Council (1962-1965) can be understood as a symbolic-normative battle field, in which two divergent positions are in continuous confrontation. This article aims to briefly present the opinions of two Brazilian conservative Bishops in the Council: D. Antônio de Castro Mayer and D. Geraldo Proença Sigaud (1962-1965). For this purpose, the main points made by the Bishops at the Conciliar Assembly, will be outlined.  Therefore, the focus of the article will be on the more controversial themes discussed at that time, such as religious freedom, liturgy and hierarchical Church organization.Keywords: Brazilian bishops. Catholic conservatism. Second Vatican Council. Coetus Internationalis Patrum.  
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