A LEITURA DA CRIAÇÃO E DA ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA A PARTIR DAS RELAÇÕES DE GÊNERO
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Interações (Uberlândia. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/6194 |
Resumo: | Neste artigo analisamos a leitura da teologia da criação e da antropologia teológica clássica a partir das novas perspectivas da teologia contemporânea, principalmente da teologia feminista. Influenciada pela filosofia grega e pela mentalidade patriarcal herdada do mundo antigo, a teologia clássica legitimou a subordinação hierárquica das mulheres aos homens, como uma das consequências da separação entre Salvação e Criação. A teologia contemporânea, por sua vez, ao sublinhar a tese dacomplementariedade, revitalizou a tipologia patrística de Cristo, como novo Adão (homem) cujo complemento é a Igreja, como nova Eva (mulher). Essa tipologia situa em um mesmo plano, humanidade e masculinidade, mas em planos diferentes, humanidade e feminilidade. A mediação das relações de gênero aponta os limites destas antigas e novas estruturas de subordinação. Ela também possibilita, na reflexão teológica, a constituição de novas subjetividades, irredutíveis à objetivação das mulheres, predominante na teologia do passado e do presente. |
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A LEITURA DA CRIAÇÃO E DA ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA A PARTIR DAS RELAÇÕES DE GÊNEROTeologia da criação. Relações de gênero. Antropologia teológica. Mulheres. Teologia sistemática.Neste artigo analisamos a leitura da teologia da criação e da antropologia teológica clássica a partir das novas perspectivas da teologia contemporânea, principalmente da teologia feminista. Influenciada pela filosofia grega e pela mentalidade patriarcal herdada do mundo antigo, a teologia clássica legitimou a subordinação hierárquica das mulheres aos homens, como uma das consequências da separação entre Salvação e Criação. A teologia contemporânea, por sua vez, ao sublinhar a tese dacomplementariedade, revitalizou a tipologia patrística de Cristo, como novo Adão (homem) cujo complemento é a Igreja, como nova Eva (mulher). Essa tipologia situa em um mesmo plano, humanidade e masculinidade, mas em planos diferentes, humanidade e feminilidade. A mediação das relações de gênero aponta os limites destas antigas e novas estruturas de subordinação. Ela também possibilita, na reflexão teológica, a constituição de novas subjetividades, irredutíveis à objetivação das mulheres, predominante na teologia do passado e do presente.Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais2013-11-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/6194INTERAÇÕES; Vol 7 No 11 (2012): Dossiê: Filosofia da Religião (II); 147-163INTERAÇÕES; Vol. 7 Núm. 11 (2012): Dossiê: Filosofia da Religião (II); 147-163INTERAÇÕES; v. 7 n. 11 (2012): Dossiê: Filosofia da Religião (II); 147-1631983-2478reponame:Interações (Uberlândia. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/article/view/6194/5720Copyright (c) 2017 INTERAÇÕESinfo:eu-repo/semantics/openAccessCandiotto, Jaci de Fátima Souza2021-02-12T05:10:35Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6194Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/indexPRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/interacoes/oai||interacoes.pucminas@gmail.com1983-24781809-8479opendoar:2021-02-12T05:10:35Interações (Uberlândia. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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