Deficiência Visual, Interação e Desenvolvimento da Linguagem
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2017v21n41p185 |
Resumo: | Este trabalho pretende refletir sobre a importância da interação de crianças cegas congênitas com os objetos de conhecimento, com o espaço e com o outro para a promoção da aprendizagem e para o desenvolvimento do pensamento e da linguagem do indivíduo com essa deficiência. Nesse estudo teórico, entende-se a relação intersubjetiva como constitutiva do eu, conforme postulados benvenistianos. Além disso, considerando a premissa de Leonhardt (1992) de que a visão é responsável por integrar e organizar a experiência proveniente dos outros sentidos, destaca-se que o cego, por não dispor da percepção visual, pode ter dificuldades de formar conceitos – segundo pressupostos de Vygotski. Diante disso, busca-se explicitar, com base em estudos de Autor, a complexidade inerente à configuração da relação enunciativa “eu-tu” no processo de formação de conceitos em crianças com cegueira congênita, destacando-se a necessidade da constante mediação do cuidador para a promoção do desenvolvimento da cognição e da linguagem. A partir deste estudo, foi possível perceber que há um processo sistêmico no desenvolvimento do cego congênito, ou seja, linguagem, pensamento, cognição e interação estão interligados e são indissociáveis. |
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