Literatura e circunstância
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12509 |
Resumo: | A escrita deste texto decorre de uma convicção fundamental: há, em diferentes graus, um ritmo pelo qual, sem que isso negue o movimento universalizante das linguagens, as circunstâncias interferem no sentido da singularização. A diferenciação dos tipos de discurso decorrerá assim entre um máximo de singularização e um máximo de universalização. Desta convicção inicial, fundada no pensamento da linguagem desenvolvido no século XX, na seqüência de Wittgenstein, decorre que os tipos de discurso artístico e ético, sendo aqueles em que a metamorfose é mais evidente, o que por conseguinte faz deles os mais inclassificáveis, são igualmente aqueles onde a intensidade do singular prevalece. Pretende-se, no desenrolar deste texto: 1) Mostrar como considerar a ficcionalidade enquanto constituinte do literário tende a vinculá-la à universalidade e a ignorar a singularidade das circunstâncias; 2) Defender que, quanto mais se constitui na contigüidade linguagem-mundo (mais real, menos ficcional), mais um discurso se afirma como potência questionadora e construtiva, isto é, mais incita a pensar. |
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A escrita deste texto decorre de uma convicção fundamental: há, em diferentes graus, um ritmo pelo qual, sem que isso negue o movimento universalizante das linguagens, as circunstâncias interferem no sentido da singularização. A diferenciação dos tipos de discurso decorrerá assim entre um máximo de singularização e um máximo de universalização. Desta convicção inicial, fundada no pensamento da linguagem desenvolvido no século XX, na seqüência de Wittgenstein, decorre que os tipos de discurso artístico e ético, sendo aqueles em que a metamorfose é mais evidente, o que por conseguinte faz deles os mais inclassificáveis, são igualmente aqueles onde a intensidade do singular prevalece. Pretende-se, no desenrolar deste texto: 1) Mostrar como considerar a ficcionalidade enquanto constituinte do literário tende a vinculá-la à universalidade e a ignorar a singularidade das circunstâncias; 2) Defender que, quanto mais se constitui na contigüidade linguagem-mundo (mais real, menos ficcional), mais um discurso se afirma como potência questionadora e construtiva, isto é, mais incita a pensar. |
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