A língua em estado gasoso
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/10223 |
Resumo: | Guimarães Rosa, numa carta a João Condé publicada no Jornal de Letras e Artes de 21 de Julho de 1946 deixou esta sugestão: "Mas, ainda haveria mais, se possível (sonhar é fácil, João Condé, realizar é que são elas ...): além dos estados líquidos e sólidos, porque não tentar trabalhar a língua em estado gasoso?!" Nesta comunicação tratarei de averiguar o que possa ser o estado gasoso da língua quer sob o ponto de vista físico quer sob o ponto de vista metafórico. Sob o ponto de vista físico devem ser considerados dois momentos: o da ciência geralmente divulgada na época em que Guimarães Rosa fez essa sugestão, e o da atual ciência do Caos, tendo em consideração os movimentos brownianos das moléculas descritos na teoria cinética dos gases. Sob o ponto de vista metafórico, o uso de uma terminologia interdisciplinar, à luz dos referidos conceitos da ciência, pode contribuir para delinearuma possível concepção linguística que esteja de acordo com a prática e o uso criativo diferenciados da língua portuguesa, não só no Brasil e em Portugal, mas também nos países africanos de língua portuguesa, configurando-se assim uma possível teoria cinética da língua. |
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