As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possível
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/14021 |
Resumo: | Entre as várias possibilidades de trabalho que as cantigas de dito ou de mandjuandadi oferecem, escolhi apresentar neste exercício a leitura comparada de algumas cantigas medievais portuguesas e de cantigas de dito guineenses.Trata-se de cantigas de mulheres, na sua maioria analfabetas, cujas criações nem por isso deixam de ter um lirismo próprio. Urna brevíssima abordagem do crioulo guineense é feita como forma de enquadrar o leitor no contexto linguístico das cantigas de dito, porquanto o crioulo é o idioma de criação da maioria dessas peças da oralidade guineense aqui apresentadas. Referências à falta, à perda e à busca de completude pelo sujeito poético - mulher, moça ou donzela - são feitas no quadro da comparação das cantigas em análise. Na sequência da comparação, apresentam-se referências a outras cantigas de mulher, como as "chansons de toile" e as cantigas das "trobairitz". E porque a questão da tradução sempre se coloca em estudos da tradição oral, em situações de bilinguismo ou multilinguismo - neste caso, das cantigas de dito - a tradução de algumas palavras é apresentada com dois ou três sinônimos, todos eles significando a palavra traduzida, sempre com a intenção de rebuscar o sentido que a cantiga original transmite. |
id |
PUC_MINS-6_b5e1b2b26073e9dffe8bddc37d54b09c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14021 |
network_acronym_str |
PUC_MINS-6 |
network_name_str |
Revista Scripta |
repository_id_str |
|
spelling |
As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possívelCantigas de amigoCantigas de ditoCantigas medievaisCantigas de mulherEntre as várias possibilidades de trabalho que as cantigas de dito ou de mandjuandadi oferecem, escolhi apresentar neste exercício a leitura comparada de algumas cantigas medievais portuguesas e de cantigas de dito guineenses.Trata-se de cantigas de mulheres, na sua maioria analfabetas, cujas criações nem por isso deixam de ter um lirismo próprio. Urna brevíssima abordagem do crioulo guineense é feita como forma de enquadrar o leitor no contexto linguístico das cantigas de dito, porquanto o crioulo é o idioma de criação da maioria dessas peças da oralidade guineense aqui apresentadas. Referências à falta, à perda e à busca de completude pelo sujeito poético - mulher, moça ou donzela - são feitas no quadro da comparação das cantigas em análise. Na sequência da comparação, apresentam-se referências a outras cantigas de mulher, como as "chansons de toile" e as cantigas das "trobairitz". E porque a questão da tradução sempre se coloca em estudos da tradição oral, em situações de bilinguismo ou multilinguismo - neste caso, das cantigas de dito - a tradução de algumas palavras é apresentada com dois ou três sinônimos, todos eles significando a palavra traduzida, sempre com a intenção de rebuscar o sentido que a cantiga original transmite.PUC Minas2017-01-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/14021Scripta; Vol 11 No 20 (2007): Scripta 20; 57-78Scripta; v. 11 n. 20 (2007): Scripta 20; 57-782358-34281516-4039reponame:Revista Scriptainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/14021/11022https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSemedo, Maria Odete da Costa Soares2019-11-28T17:59:55Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14021Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/userhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/oai||cespuc@pucminas.br2358-34281516-4039opendoar:2019-11-28T17:59:55Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possível |
title |
As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possível |
spellingShingle |
As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possível Semedo, Maria Odete da Costa Soares Cantigas de amigo Cantigas de dito Cantigas medievais Cantigas de mulher |
title_short |
As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possível |
title_full |
As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possível |
title_fullStr |
As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possível |
title_full_unstemmed |
As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possível |
title_sort |
As cantigas medievais e as cantigas de dito: uma leitura comparada possível |
author |
Semedo, Maria Odete da Costa Soares |
author_facet |
Semedo, Maria Odete da Costa Soares |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Semedo, Maria Odete da Costa Soares |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cantigas de amigo Cantigas de dito Cantigas medievais Cantigas de mulher |
topic |
Cantigas de amigo Cantigas de dito Cantigas medievais Cantigas de mulher |
description |
Entre as várias possibilidades de trabalho que as cantigas de dito ou de mandjuandadi oferecem, escolhi apresentar neste exercício a leitura comparada de algumas cantigas medievais portuguesas e de cantigas de dito guineenses.Trata-se de cantigas de mulheres, na sua maioria analfabetas, cujas criações nem por isso deixam de ter um lirismo próprio. Urna brevíssima abordagem do crioulo guineense é feita como forma de enquadrar o leitor no contexto linguístico das cantigas de dito, porquanto o crioulo é o idioma de criação da maioria dessas peças da oralidade guineense aqui apresentadas. Referências à falta, à perda e à busca de completude pelo sujeito poético - mulher, moça ou donzela - são feitas no quadro da comparação das cantigas em análise. Na sequência da comparação, apresentam-se referências a outras cantigas de mulher, como as "chansons de toile" e as cantigas das "trobairitz". E porque a questão da tradução sempre se coloca em estudos da tradição oral, em situações de bilinguismo ou multilinguismo - neste caso, das cantigas de dito - a tradução de algumas palavras é apresentada com dois ou três sinônimos, todos eles significando a palavra traduzida, sempre com a intenção de rebuscar o sentido que a cantiga original transmite. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-01-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/14021 |
url |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/14021 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/14021/11022 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
PUC Minas |
publisher.none.fl_str_mv |
PUC Minas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Scripta; Vol 11 No 20 (2007): Scripta 20; 57-78 Scripta; v. 11 n. 20 (2007): Scripta 20; 57-78 2358-3428 1516-4039 reponame:Revista Scripta instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) instacron:PUC_MINS |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
instacron_str |
PUC_MINS |
institution |
PUC_MINS |
reponame_str |
Revista Scripta |
collection |
Revista Scripta |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
repository.mail.fl_str_mv |
||cespuc@pucminas.br |
_version_ |
1798329530500251648 |