Os caminhos e os sentidos do exílio na poesia brasileira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/P.2358-3428.2017v21n42p35 |
Resumo: | O exílio é uma questão universal e pode ser vivido dentro da própria pátria ou da comunidade – o aqui chamado exílio existencial, íntimo ou interior – e/ou vivido fora delas como o que se verifica com os deslocamentos humanos que ocorrem em toda a História, com destaque para os trágicos movimentos migratórios no século XXI. Comumente associado à situação resultante de deslocamento geográfico, o exílio também ocorre em lugares/espaços não geográficos, no interior do indivíduo. Esse indivíduo é banido de seu grupo social por não aderir aos valores compartilhados pela maioria, com isso torna-se um exilado. Na dimensão literária, existe uma tradição de poemas de exílio. Neste artigo, são analisados poemas que compõem a tradição brasileira de poesia de exílio. Para determinar a escolha e a análise dos poemas considerados “de exílio”, foram levados em conta a presença, na cena poética, dos seguintes aspectos: o exilado está fora de casa, tem consciência do exílio, é um ser sozinho, deseja um paraíso e passou por uma experiência de exílio anterior. As análises desses poemas são orientadas especialmente pelas reflexões teóricas de Denise Rollemberg, Edward Said, Homi K. Bhabha, Paul Ilie e Paul Tabori. |
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