O tamanho da grandeza - Geografia e História em Grande Sertão: Veredas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/10224 |
Resumo: | Em Grande sertão: veredas, o tempo da estória aparenta, por um lado, abolir o tempo histórico e, pelo outro, resumir, dentro de si, a História toda. Os limites textuais se tornam, por isso, as margens ilusórias dentro das quais se encena - ou melhor, encontra o seu espaço e o seu tempo improváveis- uma dialética histórica paradoxal e inacabada, produto, por sua vez, de uma mistura inextricável de cronologias e detopologias diferentes ou até divergentes, cujo centro é ocupado apenas pela neutralidade daquilo que é duas coisas ao mesmo tempo (e no mesmo lugar), sem ser, porém, nem uma coisa nem outra. O tempo da narraçãoq ue, no ato de se fechar, se reabre sem fim, corresponde, nessesentido, a um espaço que o na rrador tenta abarcar e abraçar dentro deuma definição, mas q ue se subtrai todavia a qualquer localização. A presente comunicação procurará justamente investigar a(s) forma(s)do Tempo na obra-prima de Guimarães Rosa e a relação peculiar entreGeografia e História q ue nela se e ngendra. |
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O tamanho da grandeza - Geografia e História em Grande Sertão: VeredasGuimarães RosaEm Grande sertão: veredas, o tempo da estória aparenta, por um lado, abolir o tempo histórico e, pelo outro, resumir, dentro de si, a História toda. Os limites textuais se tornam, por isso, as margens ilusórias dentro das quais se encena - ou melhor, encontra o seu espaço e o seu tempo improváveis- uma dialética histórica paradoxal e inacabada, produto, por sua vez, de uma mistura inextricável de cronologias e detopologias diferentes ou até divergentes, cujo centro é ocupado apenas pela neutralidade daquilo que é duas coisas ao mesmo tempo (e no mesmo lugar), sem ser, porém, nem uma coisa nem outra. O tempo da narraçãoq ue, no ato de se fechar, se reabre sem fim, corresponde, nessesentido, a um espaço que o na rrador tenta abarcar e abraçar dentro deuma definição, mas q ue se subtrai todavia a qualquer localização. A presente comunicação procurará justamente investigar a(s) forma(s)do Tempo na obra-prima de Guimarães Rosa e a relação peculiar entreGeografia e História q ue nela se e ngendra.PUC Minas1998-10-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/10224Scripta; Vol 2 No 3 (1998): Scripta 3; 100-107Scripta; v. 2 n. 3 (1998): Número especial Guimarães Rosa; 100-1072358-34281516-4039reponame:Revista Scriptainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/10224/8326Finazzi-Agrò, Ettoreinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-02-17T06:57:17Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/10224Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/userhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/oai||cespuc@pucminas.br2358-34281516-4039opendoar:2022-02-17T06:57:17Revista Scripta - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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