O modo persuasivo no Romeiro, de Frei Luís de Souza
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Scripta |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/10311 |
Resumo: | Considerando que no gênero dramático clássico a imitação diretados acontecimentos e ações o aproxima da realidade empírica, ele é capaz de fortalecer a persuasão, objetivo último dos discursos/da arte retórica, criando um efeito que consegue despertar as emoções do seu receptor. Ao utilizar apropriadamente recursos e provas que demonstram a verdade ou aquilo que se deseja verdade, a personagem dramática enreda no seu dilema os demais participantes da ação, o leitor do texto dramático e o espectador. Baseados nessas assertivas, examinaremos em nossa comunicação os mecanismos argumentativos/retóricos selecionados pelo Romeiro (especialmente na cena XIV do 2° Ato) para persuadir Madalena (e também o leitor e o espectador), no Frei Luís de Sousa, de que D. João de Portugal está vivo. Os mecanismos estudados, e que não são propriamente linguísticos, são: a questão retórica, a alusão, a insinuação e a ironia; é da conjunção entre eles que resultará, a nosso ver, o sucesso persuasivo das falas do Romeiro. |
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