A recepção da sociedade frente a “Inauguração da avenida”, de Olavo Bilac
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos CESPUC de Pesquisa |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/2435 |
Resumo: | Este artigo tem como objetivo principal pensar como Olavo Bilac, a partir da crônica “Inauguração da avenida”, apreendeu os ideais de modernidade e a concepção de cidade que marcou a antiga capital do Brasil, o Rio de Janeiro, no início do século XX, sob o impacto das mudanças estruturais impostas à cidade. A idealização do espaço urbano e de seu planejamento e as diferentes estratégias de intervenção que fizeram parte do Rio de Janeiro em fins do século XIX, visavam transformar a cidade em vitrine para o republicanismo, que era composto por elites comprometidas com as oligarquias rurais. A leitura da crônica possibilita dar início à composição de um painel da Belle Époque carioca, marcada pela novidade de um sistema político (a República) e de um espaço em constante transformação (o urbano). Bilac se posiciona como um transeunte em uma cidade que se construía, ditando novos hábitos e costumes e, em última análise, um novo modelo de civilização. O texto também refletirá sobre as características do gênero literário escolhido por Bilac para captar, através da inauguração da Avenida Central, o impacto que a modernização e os ideais de modernidade causaram, tal como apreendida pelo escritor-flâneur. |
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A recepção da sociedade frente a “Inauguração da avenida”, de Olavo BilacEste artigo tem como objetivo principal pensar como Olavo Bilac, a partir da crônica “Inauguração da avenida”, apreendeu os ideais de modernidade e a concepção de cidade que marcou a antiga capital do Brasil, o Rio de Janeiro, no início do século XX, sob o impacto das mudanças estruturais impostas à cidade. A idealização do espaço urbano e de seu planejamento e as diferentes estratégias de intervenção que fizeram parte do Rio de Janeiro em fins do século XIX, visavam transformar a cidade em vitrine para o republicanismo, que era composto por elites comprometidas com as oligarquias rurais. A leitura da crônica possibilita dar início à composição de um painel da Belle Époque carioca, marcada pela novidade de um sistema político (a República) e de um espaço em constante transformação (o urbano). Bilac se posiciona como um transeunte em uma cidade que se construía, ditando novos hábitos e costumes e, em última análise, um novo modelo de civilização. O texto também refletirá sobre as características do gênero literário escolhido por Bilac para captar, através da inauguração da Avenida Central, o impacto que a modernização e os ideais de modernidade causaram, tal como apreendida pelo escritor-flâneur.Editora PUC Minas2011-10-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/2435Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios; n. 18 (2009): Cadernos CESPUC de pesquisa. Série Ensaios; 99-1152358-3231reponame:Cadernos CESPUC de Pesquisainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/2435/2840Palhares, Carlos Vinícius TeixeiraPinto, Raquel Solangeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-04T15:41:20Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2435Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/indexhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/oaicespuc@pucminas.br||cespuc@pucminas.br2358-32311516-4020opendoar:2018-06-04T15:41:20Cadernos CESPUC de Pesquisa - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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