Nietzsche na poesia de Waly Salomão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos CESPUC de Pesquisa |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/P2358-3231.2016n28p275 |
Resumo: | poeta Waly Salomão (1943-2003) manteve, sabidamente, forte ligação com o que há de mais essencial do pensamento trágico nietzschiano. Poeta de múltiplas polinizações e linguagens, além de demolidor incansável de fronteiras, Waly adorava baralhar antigas categorias estéticas. Impulsionada por “câmara de ecos e algaravias”, sua poesia transitou por vários léxicos como se estivesse palmilhando diferentes estratégias de fundir a escrita com a plasticidade da vida, e vice-versa. Portadora de um “espírito dionisíaco”, sua produção mescla metáforas, sentenças, parábolas, chistes, aforismos e não cede espaço para nenhuma verdade dogmática. Ao contrário. Afeito ao pensamento enviesado, de cunho antimetafísico, Salomão sempre foi um poeta entusiasmado pela ultilinguagem e combateu ferozmente a monotonia do cânone. “Amante da algazarra e gigolô de bibelôs”, sua obra demonstra ser, a um só tempo, repulsa do espírito fatigado e paixão incondicional pela alegria.Palavras-chave: Waly Salomão. Nietzsche. Alegria. Trágico. |
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