A escrita que desafia a morte: impossibilidades e itinerários em Conhecimento do Inferno, de António Lobo Antunes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos CESPUC de Pesquisa |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/14614 |
Resumo: | Este trabalho investiga a impossibilidade da morte em diversas perspectivas na narrativa Conhecimento do Inferno, de António Lobo Antunes, bem como analisa a estrutura do relato, produzido pelo narrador/personagem em sua longa viagem, como fator primordial do questionamento sobre a escrita literária. A impossibilidade da morte, na narrativa citada, envolve o não-direcionamento do relato, já que não se destina a ninguém, e abriga os seguintes componentes: a atemporalidade, pois onde não se tem passado, mas presentificação do tempo, não há morte; a própria escrita, pois aquele que escreve se vê fadado a um trabalho sem fim, como afirma Blanchot; a não-ordem de um discurso do poder na literatura, mas o desvirtuamento dessa ordem tornada ambigüidade; e, ainda, a "outra" noite, espaço noturno da impossibilidade da escrita literária. |
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A escrita que desafia a morte: impossibilidades e itinerários em Conhecimento do Inferno, de António Lobo AntunesLobo Antunes. Morte. Escrita. Ordem. Blanchot.Este trabalho investiga a impossibilidade da morte em diversas perspectivas na narrativa Conhecimento do Inferno, de António Lobo Antunes, bem como analisa a estrutura do relato, produzido pelo narrador/personagem em sua longa viagem, como fator primordial do questionamento sobre a escrita literária. A impossibilidade da morte, na narrativa citada, envolve o não-direcionamento do relato, já que não se destina a ninguém, e abriga os seguintes componentes: a atemporalidade, pois onde não se tem passado, mas presentificação do tempo, não há morte; a própria escrita, pois aquele que escreve se vê fadado a um trabalho sem fim, como afirma Blanchot; a não-ordem de um discurso do poder na literatura, mas o desvirtuamento dessa ordem tornada ambigüidade; e, ainda, a "outra" noite, espaço noturno da impossibilidade da escrita literária.Editora PUC Minas2017-05-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/14614Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios; n. 17 (2008): Cadernos CESPUC de pesquisa. Série Ensaios; 32-542358-3231reponame:Cadernos CESPUC de Pesquisainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSCopyright (c) 2017 Cadernos CESPUC de Pesquisainfo:eu-repo/semantics/openAccessPimentel, Davi Andradepor2018-06-04T15:41:35Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/14614Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/indexhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/oaicespuc@pucminas.br||cespuc@pucminas.br2358-32311516-4020opendoar:2018-06-04T15:41:35Cadernos CESPUC de Pesquisa - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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