A dobra errante do corpus: sobre a narrativa brasileiracontemporânea
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos CESPUC de Pesquisa |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/11112 |
Resumo: | Esta comunicação vai privilegiar escritores que preferem embaralhar a lógica realista, uma vertente constante da literatura brasileira e enveredar pela linguagem do paradoxo e do olhar para o tempo em sua vinda, como escrita da contingência, formulando uma literatura que se movimenta na brecha para o imprevisível. Se não se é aberto ao tempo em sua vinda, como escreve Lyotard, fica-se enredado numa perspectiva de acúmulo do tempo percorrido pela ação, pelo perfil construído dos personagens e pelo argumento. Forma-se um leitor que deduz, na usura do tempo acumulado, o que vai acontecer, como algo previsto pelo tempo decorrido e lido na trama, pelo que já passou. Acostumar o leitor ao desafio de uma mudança desse olhar esquadrinhador seria um posicionamento proposto por algum tipo de literatura que se inscreve como contemporânea. Ou seja, aquela capaz de acostumar o leitor a caminhar em meio a uma vasta neblina.Palavras-chave: Literatura brasileira contemporânea. Contingência. Nomadismo. |
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A dobra errante do corpus: sobre a narrativa brasileiracontemporânealiteraturas de língua portuguesalinguísticafilologiaEsta comunicação vai privilegiar escritores que preferem embaralhar a lógica realista, uma vertente constante da literatura brasileira e enveredar pela linguagem do paradoxo e do olhar para o tempo em sua vinda, como escrita da contingência, formulando uma literatura que se movimenta na brecha para o imprevisível. Se não se é aberto ao tempo em sua vinda, como escreve Lyotard, fica-se enredado numa perspectiva de acúmulo do tempo percorrido pela ação, pelo perfil construído dos personagens e pelo argumento. Forma-se um leitor que deduz, na usura do tempo acumulado, o que vai acontecer, como algo previsto pelo tempo decorrido e lido na trama, pelo que já passou. Acostumar o leitor ao desafio de uma mudança desse olhar esquadrinhador seria um posicionamento proposto por algum tipo de literatura que se inscreve como contemporânea. Ou seja, aquela capaz de acostumar o leitor a caminhar em meio a uma vasta neblina.Palavras-chave: Literatura brasileira contemporânea. Contingência. Nomadismo.Editora PUC Minas2015-12-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa Bibliográfica, Pesquisa Empírica de Campo, Revisão de Literaturaapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/11112Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios; v. 2 n. 25 (2014): Cadernos CESPUC de pesquisa. Série Ensaios; 184-1942358-3231reponame:Cadernos CESPUC de Pesquisainstname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/11112/8929Copyright (c) 2015 Cadernos CESPUC de Pesquisa. Série Ensaiosinfo:eu-repo/semantics/openAccessMedeiros de Carvalho, Luiz Fernando2018-06-11T13:50:01Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/11112Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/indexhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/oaicespuc@pucminas.br||cespuc@pucminas.br2358-32311516-4020opendoar:2018-06-11T13:50:01Cadernos CESPUC de Pesquisa - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
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