O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de História (Belo Horizonte. Online) |
Texto Completo: | http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/17309 |
Resumo: | A segunda metade do século XIX foi um período de agitação econômica na vila de São Sebastião de Maraú pois, para surpresa de todos, descobriram nas margens do rio que de nome à vila vários tipos de minérios cobiçados pela indústria. Um grupo de brasileiros se dedicou a tais explorações mas tiveram tal direito arrancado em nome dos interesses governamentais, que pendiam para o atendimento às ambições britânicas e por isso Edward Pellew Wilson conseguiu por decreto imperial ser o responsável pela extração de tais riquezas. Anos depois transferiu ao seu conterrâneo John Cameron Grant tal benefício e este, através da John Grant & Companhia, construíram na fazenda João Branco daquela vila uma fábrica que produzia ácido sulfúrico, velas, sabão etc. Lá trabalhou o sertanejo Bernardino Moreira de Souza, homem sobre o qual a maior fonte de informações vem do processo instaurado por ocasião de sua morte que aconteceu quando tentou matar seus empregadores britânicos. |
id |
PUC_MINS-9_cf5166420fd0aef76f3cb11398acfe07 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/17309 |
network_acronym_str |
PUC_MINS-9 |
network_name_str |
Cadernos de História (Belo Horizonte. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de MaraúBRITÂNICOSTRABALHOINDÚSTRIAA segunda metade do século XIX foi um período de agitação econômica na vila de São Sebastião de Maraú pois, para surpresa de todos, descobriram nas margens do rio que de nome à vila vários tipos de minérios cobiçados pela indústria. Um grupo de brasileiros se dedicou a tais explorações mas tiveram tal direito arrancado em nome dos interesses governamentais, que pendiam para o atendimento às ambições britânicas e por isso Edward Pellew Wilson conseguiu por decreto imperial ser o responsável pela extração de tais riquezas. Anos depois transferiu ao seu conterrâneo John Cameron Grant tal benefício e este, através da John Grant & Companhia, construíram na fazenda João Branco daquela vila uma fábrica que produzia ácido sulfúrico, velas, sabão etc. Lá trabalhou o sertanejo Bernardino Moreira de Souza, homem sobre o qual a maior fonte de informações vem do processo instaurado por ocasião de sua morte que aconteceu quando tentou matar seus empregadores britânicos.Editora PUC Minas2020-09-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/1730910.5752/P.2237-8871.2019v20n33p120Cadernos de História; v. 20 n. 33 (2019): Temática Livre; 1202237-88711679-5636reponame:Cadernos de História (Belo Horizonte. Online)instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)instacron:PUC_MINSporhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/17309/17046Copyright (c) 2020 Cadernos de Históriahttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCastro, Rute Andrade2021-03-28T17:52:31Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/17309Revistahttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/indexPRIhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/oaicadernosdehistoria@pucminas.br||cadernosdehistoria@pucminas.br2237-88711679-5636opendoar:2021-03-28T17:52:31Cadernos de História (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú |
title |
O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú |
spellingShingle |
O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú Castro, Rute Andrade BRITÂNICOS TRABALHO INDÚSTRIA |
title_short |
O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú |
title_full |
O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú |
title_fullStr |
O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú |
title_full_unstemmed |
O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú |
title_sort |
O sertanejo Bernardino e a fábrica britânica de Maraú |
author |
Castro, Rute Andrade |
author_facet |
Castro, Rute Andrade |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Castro, Rute Andrade |
dc.subject.por.fl_str_mv |
BRITÂNICOS TRABALHO INDÚSTRIA |
topic |
BRITÂNICOS TRABALHO INDÚSTRIA |
description |
A segunda metade do século XIX foi um período de agitação econômica na vila de São Sebastião de Maraú pois, para surpresa de todos, descobriram nas margens do rio que de nome à vila vários tipos de minérios cobiçados pela indústria. Um grupo de brasileiros se dedicou a tais explorações mas tiveram tal direito arrancado em nome dos interesses governamentais, que pendiam para o atendimento às ambições britânicas e por isso Edward Pellew Wilson conseguiu por decreto imperial ser o responsável pela extração de tais riquezas. Anos depois transferiu ao seu conterrâneo John Cameron Grant tal benefício e este, através da John Grant & Companhia, construíram na fazenda João Branco daquela vila uma fábrica que produzia ácido sulfúrico, velas, sabão etc. Lá trabalhou o sertanejo Bernardino Moreira de Souza, homem sobre o qual a maior fonte de informações vem do processo instaurado por ocasião de sua morte que aconteceu quando tentou matar seus empregadores britânicos. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-09-05 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/17309 10.5752/P.2237-8871.2019v20n33p120 |
url |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/17309 |
identifier_str_mv |
10.5752/P.2237-8871.2019v20n33p120 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoshistoria/article/view/17309/17046 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Cadernos de História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Cadernos de História https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora PUC Minas |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora PUC Minas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Cadernos de História; v. 20 n. 33 (2019): Temática Livre; 120 2237-8871 1679-5636 reponame:Cadernos de História (Belo Horizonte. Online) instname:Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) instacron:PUC_MINS |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
instacron_str |
PUC_MINS |
institution |
PUC_MINS |
reponame_str |
Cadernos de História (Belo Horizonte. Online) |
collection |
Cadernos de História (Belo Horizonte. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Cadernos de História (Belo Horizonte. Online) - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) |
repository.mail.fl_str_mv |
cadernosdehistoria@pucminas.br||cadernosdehistoria@pucminas.br |
_version_ |
1798321097816408064 |