Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fisioterapia em Movimento |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21413 |
Resumo: | Introdução: A prática de atividade física (AF) é importante para a população idosa, graças aos beneficiosbiopsicossociais. A incontinência urinária (IU) também vem sendo analisada, pois o avanço da idade éum fator de risco importante na sua ocorrência. Objetivo: Verificar a prevalência, a tipologia e os sintomasde gravidade da IU entre mulheres idosas segundo a prática de AF regular. Materiais e métodos:Participaram deste estudo 209 idosas, divididas em três grupos, segundo o nível de AF. Foram coletadosdados referentes à presença, tipologia, duração e gravidade dos sintomas da IU. Utilizou-se estatísticadescritiva e inferencial, por meio dos testes Qui-Quadrado, Mann-Whitney e Análise de Variância, conformeos grupos de variáveis. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: A presença de IU naamostra total foi de 33,3%, sendo a menor prevalência entre as idosas mais ativas (28,9%). Quanto àtipologia, 28,7% apresentaram IU de esforço (IUE), 14,8% IU de urgência (IUU) e 10,5% IU mista (IUM).A presença de IUU (p = 0,05) e IUM (p = 0,04) associou-se com o grupo de mulheres sedentárias. A práticade ginástica associou-se com a ausência de IU (p = 0,003). Em 43,5% da amostra, o início dos sintomasde gravidade deu-se após a menopausa. A retenção de urina sem dificuldade associou-se com a práticade AF (p = 0,029). Conclusão: A menor incidência de IU entre as idosas muito ativas pode ser atribuída aos benefícios da AF moderada ao mecanismo de continência. Além disso, a prática de exercícios físicostambém parece minimizar os sintomas de urgência miccional. |
id |
PUC_PR-26_1e174c83caacc6acb9a270251e55c53a |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/21413 |
network_acronym_str |
PUC_PR-26 |
network_name_str |
Fisioterapia em Movimento |
repository_id_str |
|
spelling |
Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade físicaIntrodução: A prática de atividade física (AF) é importante para a população idosa, graças aos beneficiosbiopsicossociais. A incontinência urinária (IU) também vem sendo analisada, pois o avanço da idade éum fator de risco importante na sua ocorrência. Objetivo: Verificar a prevalência, a tipologia e os sintomasde gravidade da IU entre mulheres idosas segundo a prática de AF regular. Materiais e métodos:Participaram deste estudo 209 idosas, divididas em três grupos, segundo o nível de AF. Foram coletadosdados referentes à presença, tipologia, duração e gravidade dos sintomas da IU. Utilizou-se estatísticadescritiva e inferencial, por meio dos testes Qui-Quadrado, Mann-Whitney e Análise de Variância, conformeos grupos de variáveis. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: A presença de IU naamostra total foi de 33,3%, sendo a menor prevalência entre as idosas mais ativas (28,9%). Quanto àtipologia, 28,7% apresentaram IU de esforço (IUE), 14,8% IU de urgência (IUU) e 10,5% IU mista (IUM).A presença de IUU (p = 0,05) e IUM (p = 0,04) associou-se com o grupo de mulheres sedentárias. A práticade ginástica associou-se com a ausência de IU (p = 0,003). Em 43,5% da amostra, o início dos sintomasde gravidade deu-se após a menopausa. A retenção de urina sem dificuldade associou-se com a práticade AF (p = 0,029). Conclusão: A menor incidência de IU entre as idosas muito ativas pode ser atribuída aos benefícios da AF moderada ao mecanismo de continência. Além disso, a prática de exercícios físicostambém parece minimizar os sintomas de urgência miccional.Editora PUCPRESS2017-09-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/2141310.1590/S0103-51502012000300013Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 25 No. 3 (2012)Fisioterapia em Movimento; v. 25 n. 3 (2012)1980-5918reponame:Fisioterapia em Movimentoinstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21413/20517Copyright (c) 2022 PUCPRESSinfo:eu-repo/semantics/openAccessVirtuoso, Janeisa FranckZarpellon Mazo, GiovanaMenezes, Enaiane Cristina2022-03-07T19:00:34Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/21413Revistahttps://periodicos.pucpr.br/fisioPRIhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/oairubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br1980-59180103-5150opendoar:2022-03-07T19:00:34Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física |
title |
Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física |
spellingShingle |
Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física Virtuoso, Janeisa Franck |
title_short |
Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física |
title_full |
Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física |
title_fullStr |
Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física |
title_full_unstemmed |
Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física |
title_sort |
Prevalência, tipologia e sintomas de gravidade da incontinência urinária em mulheres idosas segundo a prática de atividade física |
author |
Virtuoso, Janeisa Franck |
author_facet |
Virtuoso, Janeisa Franck Zarpellon Mazo, Giovana Menezes, Enaiane Cristina |
author_role |
author |
author2 |
Zarpellon Mazo, Giovana Menezes, Enaiane Cristina |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Virtuoso, Janeisa Franck Zarpellon Mazo, Giovana Menezes, Enaiane Cristina |
description |
Introdução: A prática de atividade física (AF) é importante para a população idosa, graças aos beneficiosbiopsicossociais. A incontinência urinária (IU) também vem sendo analisada, pois o avanço da idade éum fator de risco importante na sua ocorrência. Objetivo: Verificar a prevalência, a tipologia e os sintomasde gravidade da IU entre mulheres idosas segundo a prática de AF regular. Materiais e métodos:Participaram deste estudo 209 idosas, divididas em três grupos, segundo o nível de AF. Foram coletadosdados referentes à presença, tipologia, duração e gravidade dos sintomas da IU. Utilizou-se estatísticadescritiva e inferencial, por meio dos testes Qui-Quadrado, Mann-Whitney e Análise de Variância, conformeos grupos de variáveis. Adotou-se nível de significância de 5%. Resultados: A presença de IU naamostra total foi de 33,3%, sendo a menor prevalência entre as idosas mais ativas (28,9%). Quanto àtipologia, 28,7% apresentaram IU de esforço (IUE), 14,8% IU de urgência (IUU) e 10,5% IU mista (IUM).A presença de IUU (p = 0,05) e IUM (p = 0,04) associou-se com o grupo de mulheres sedentárias. A práticade ginástica associou-se com a ausência de IU (p = 0,003). Em 43,5% da amostra, o início dos sintomasde gravidade deu-se após a menopausa. A retenção de urina sem dificuldade associou-se com a práticade AF (p = 0,029). Conclusão: A menor incidência de IU entre as idosas muito ativas pode ser atribuída aos benefícios da AF moderada ao mecanismo de continência. Além disso, a prática de exercícios físicostambém parece minimizar os sintomas de urgência miccional. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-09-13 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21413 10.1590/S0103-51502012000300013 |
url |
https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21413 |
identifier_str_mv |
10.1590/S0103-51502012000300013 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21413/20517 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 PUCPRESS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 PUCPRESS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora PUCPRESS |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora PUCPRESS |
dc.source.none.fl_str_mv |
Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 25 No. 3 (2012) Fisioterapia em Movimento; v. 25 n. 3 (2012) 1980-5918 reponame:Fisioterapia em Movimento instname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) instacron:PUC_PR |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) |
instacron_str |
PUC_PR |
institution |
PUC_PR |
reponame_str |
Fisioterapia em Movimento |
collection |
Fisioterapia em Movimento |
repository.name.fl_str_mv |
Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) |
repository.mail.fl_str_mv |
rubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br |
_version_ |
1799138746225917952 |