Teste do degrau e teste da cadeira: comportamento das respostas metábolo-ventilatórias e cardiovasculares na DPOC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Varanda Pessoa, Bruna
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Jamami, Mauricio, Pedrolongo Basso, Renata, Regueiro, Eloisa Maria Gatti, Di Lorenzo, Valéria Amorim Pires, Costa, Dirceu
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21231
Resumo: Objetivos: Verificar as respostas metabólicas, ventilatórias, cardiovasculares e de percepção de esforço entre o isotime de dois minutos do teste do degrau (TD2) e o teste do degrau de seis minutos (TD6) com o teste de sentar-se e levantar-se da cadeira de dois minutos (TSL) nos indivíduos com DPOC. Materiais e métodos: Foram avaliados 11 homens com DPOC (71 ± 8 anos, VEF1 = 46,1 ± 15,2% previsto), clinicamente estáveis, por meio do TD6 e TSL associados à análise de gases e à coleta de lactato sanguíneo, realizadas em dias diferentes e não consecutivos. No TD2 e TD6, os indivíduos foram instruídos a subir e descer um degrau de 20 cm de altura o mais rápido possível. O mesmo foi recomendado no TSL, que foi realizado em uma cadeira de 46 cm de altura. Resultados: Na análise intertestes não se observou diferença significativa nas variáveis metábolo-ventilatórias, cardiovasculares e Δdispneia no pico de ambos os testes, bem como no TD2. Quanto ao Δfrequência cardíaca e ao Δfadiga nos membros inferiores, constataram-se valores significantemente maiores para o TSL comparado ao TD2; e correlações positivas entre o consumo de oxigênio, Δfrequência cardíaca e os desempenhos no TD2 e TD6, entre os desempenhos no TD6 e TSL, e no TD2 com TSL. Conclusão: Os testes realizados apresentaram respostas metábolo-ventilatórias, cardiovasculares e dispneia similares; e o TD2 mostrou-se uma alternativa para avaliar as limitações funcionais dos indivíduos com DPOC de obstrução grave, proporcionando menor estresse cardiovascular e fadiga muscular se comparado ao TSL, pelas exigências metabólicas periféricas e ajustes posturais.
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