Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fisioterapia em Movimento |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20739 |
Resumo: | Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar a força muscular respiratória (FMR) obtida por meio de manovacuômetros analógicos, utilizando diferentes tipos de bocais e traqueias. Metodologia: Foram avaliados 50 voluntários sedentários ou insuficientemente ativos saudáveis (25 homens e 25 mulheres), com média de idade de 25 ± 5 anos, média de altura de 167 ± 8 cm e média de peso de 65 ± 12 kg, pertencentes à comunidade de São Carlos, SP, e região. Para a avaliação da FMR foram realizadas as medidas de pressão inspiratória máxima (PIMÁX) e pressão expiratória máxima (PEMÁX) de acordo com o método preconizado por Black e Hyatt (1969). Os voluntários foram submetidos à anamnese e exame físico, e,posteriormente, as pressões respiratórias máximas foram medidas com os indivíduos em posição ortostática, utilizando-se dois manovacuômetros analógicos com limite operacional de ± 300 cmH2O, com uso de clipe nasal, um bocal circular e um retangular, com traqueias de mesmo comprimento e diâmetros internos diferentes, sendo estes de 1 cm e 1,5 cm. Resultados: Observou-se que não houve diferenças significativas (Teste de Wilcoxon: p < 0,05) entre os diâmetros das traqueias, e que os valores obtidosda PEMÁX com o bocal retangular foram significativamente maiores em ambos os sexos. Conclusão: Os resultados deste estudo mostram que não houve interferência dos diâmetros das traqueias nos valores obtidos de PEMÁX e PIMÁX, no entanto, os tipos de bocais utilizados no manovacuômetro analógico interferem nos valores obtidos de PEMÁX. O formato mais anatômico do bocal retangular colaborou para aobtenção de maiores valores de PEMÁX. |
id |
PUC_PR-26_433217cb64f912cd004df3f650a5b635 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/20739 |
network_acronym_str |
PUC_PR-26 |
network_name_str |
Fisioterapia em Movimento |
repository_id_str |
|
spelling |
Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometriaObjetivo: Este estudo teve como objetivo comparar a força muscular respiratória (FMR) obtida por meio de manovacuômetros analógicos, utilizando diferentes tipos de bocais e traqueias. Metodologia: Foram avaliados 50 voluntários sedentários ou insuficientemente ativos saudáveis (25 homens e 25 mulheres), com média de idade de 25 ± 5 anos, média de altura de 167 ± 8 cm e média de peso de 65 ± 12 kg, pertencentes à comunidade de São Carlos, SP, e região. Para a avaliação da FMR foram realizadas as medidas de pressão inspiratória máxima (PIMÁX) e pressão expiratória máxima (PEMÁX) de acordo com o método preconizado por Black e Hyatt (1969). Os voluntários foram submetidos à anamnese e exame físico, e,posteriormente, as pressões respiratórias máximas foram medidas com os indivíduos em posição ortostática, utilizando-se dois manovacuômetros analógicos com limite operacional de ± 300 cmH2O, com uso de clipe nasal, um bocal circular e um retangular, com traqueias de mesmo comprimento e diâmetros internos diferentes, sendo estes de 1 cm e 1,5 cm. Resultados: Observou-se que não houve diferenças significativas (Teste de Wilcoxon: p < 0,05) entre os diâmetros das traqueias, e que os valores obtidosda PEMÁX com o bocal retangular foram significativamente maiores em ambos os sexos. Conclusão: Os resultados deste estudo mostram que não houve interferência dos diâmetros das traqueias nos valores obtidos de PEMÁX e PIMÁX, no entanto, os tipos de bocais utilizados no manovacuômetro analógico interferem nos valores obtidos de PEMÁX. O formato mais anatômico do bocal retangular colaborou para aobtenção de maiores valores de PEMÁX.Editora PUCPRESS2017-09-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/2073910.1590/S0103-51502010000200005Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 23 No. 2 (2010)Fisioterapia em Movimento; v. 23 n. 2 (2010)1980-5918reponame:Fisioterapia em Movimentoinstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20739/19985Copyright (c) 2022 PUCPRESSinfo:eu-repo/semantics/openAccessInoue Onaga, FabianeJamami, MauricioRuas, GualbertoDi Lorenzo, Valeria Amorim PiresKawakami Jamami, Luciana2022-03-07T18:59:54Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/20739Revistahttps://periodicos.pucpr.br/fisioPRIhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/oairubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br1980-59180103-5150opendoar:2022-03-07T18:59:54Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria |
title |
Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria |
spellingShingle |
Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria Inoue Onaga, Fabiane |
title_short |
Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria |
title_full |
Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria |
title_fullStr |
Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria |
title_full_unstemmed |
Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria |
title_sort |
Influência de diferentes tipos de bocais e diâmetros de traqueias na manovacuometria |
author |
Inoue Onaga, Fabiane |
author_facet |
Inoue Onaga, Fabiane Jamami, Mauricio Ruas, Gualberto Di Lorenzo, Valeria Amorim Pires Kawakami Jamami, Luciana |
author_role |
author |
author2 |
Jamami, Mauricio Ruas, Gualberto Di Lorenzo, Valeria Amorim Pires Kawakami Jamami, Luciana |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Inoue Onaga, Fabiane Jamami, Mauricio Ruas, Gualberto Di Lorenzo, Valeria Amorim Pires Kawakami Jamami, Luciana |
description |
Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar a força muscular respiratória (FMR) obtida por meio de manovacuômetros analógicos, utilizando diferentes tipos de bocais e traqueias. Metodologia: Foram avaliados 50 voluntários sedentários ou insuficientemente ativos saudáveis (25 homens e 25 mulheres), com média de idade de 25 ± 5 anos, média de altura de 167 ± 8 cm e média de peso de 65 ± 12 kg, pertencentes à comunidade de São Carlos, SP, e região. Para a avaliação da FMR foram realizadas as medidas de pressão inspiratória máxima (PIMÁX) e pressão expiratória máxima (PEMÁX) de acordo com o método preconizado por Black e Hyatt (1969). Os voluntários foram submetidos à anamnese e exame físico, e,posteriormente, as pressões respiratórias máximas foram medidas com os indivíduos em posição ortostática, utilizando-se dois manovacuômetros analógicos com limite operacional de ± 300 cmH2O, com uso de clipe nasal, um bocal circular e um retangular, com traqueias de mesmo comprimento e diâmetros internos diferentes, sendo estes de 1 cm e 1,5 cm. Resultados: Observou-se que não houve diferenças significativas (Teste de Wilcoxon: p < 0,05) entre os diâmetros das traqueias, e que os valores obtidosda PEMÁX com o bocal retangular foram significativamente maiores em ambos os sexos. Conclusão: Os resultados deste estudo mostram que não houve interferência dos diâmetros das traqueias nos valores obtidos de PEMÁX e PIMÁX, no entanto, os tipos de bocais utilizados no manovacuômetro analógico interferem nos valores obtidos de PEMÁX. O formato mais anatômico do bocal retangular colaborou para aobtenção de maiores valores de PEMÁX. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-09-06 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20739 10.1590/S0103-51502010000200005 |
url |
https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20739 |
identifier_str_mv |
10.1590/S0103-51502010000200005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20739/19985 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 PUCPRESS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 PUCPRESS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora PUCPRESS |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora PUCPRESS |
dc.source.none.fl_str_mv |
Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 23 No. 2 (2010) Fisioterapia em Movimento; v. 23 n. 2 (2010) 1980-5918 reponame:Fisioterapia em Movimento instname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) instacron:PUC_PR |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) |
instacron_str |
PUC_PR |
institution |
PUC_PR |
reponame_str |
Fisioterapia em Movimento |
collection |
Fisioterapia em Movimento |
repository.name.fl_str_mv |
Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) |
repository.mail.fl_str_mv |
rubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br |
_version_ |
1799138745365037056 |