Influência de calços na orientação postural de indivíduos com escoliose idiopática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albuquerque Ferreira, Dalva Minonroze
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Forti Barela, Ana Maria, Barela, José Ângelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21565
Resumo: Introdução: A relação entre a orientação dos segmentos e os ajustes que podem ser desencadeados por calços e palmilhas em pacientes escolióticos durante a manutenção da posição ortostática é pouco conhecida. Objetivo: Verificar alterações estáticas e associadas com mudanças unilaterais de calços na orientação postural de indivíduos com escoliose idiopática. Materiais e métodos: Grupo experimental com dez indivíduos com escoliose idiopática com curva dupla (menor 10°) e grupo controle com dez indivíduos sem escoliose (faixa etária de 13 a 24 anos). Participantes foram filmados na posição ortostática sem calço, com calço baixo (1 cm) e com calço alto (3 cm); estes foram colocados sob o pé direito e pé esquerdo dos indivíduos. Em cada condição, o participante manteve a posição estática durante 15 segundos e marcadores refletivos foram colocados em pontos anatômicos específicos. Foram calculados ângulos posturais: torácico alto; torácico médio; toracolombar e lombar e ângulos segmentares: ombro; escápula; pelve e joelho. Resultados: Na condição sem calço, diferenças foram observadas entre grupos para os ângulos posturais toracolombar e lombar e para o ângulo segmentar do ombro. Com calço baixo e alto, sob o pé direito, diferença foi observada entre calços para os ângulos lombar, da pelve e do joelho. Com calço baixo e alto, sob o pé esquerdo, diferença foi observada entre grupos para o ângulo toracolombar e entre calços para os ângulos da pelve e do joelho. Conclusões: A utilização de calço promove reorientação nas regiões mais baixas da coluna e nos segmentos da pelve e do joelho. Estes resultados sugerem que nas escolioses duplas, manipulação da base de apoio modifica o alinhamento do tronco que pode provocar reorganização das estruturas e busca de um novo arranjo entre segmentos em indivíduos com escoliose idiopática.
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