Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fisioterapia em Movimento |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20975 |
Resumo: | Introdução: A incontinência urinária é considerada um problema de saúde pública e sua prevalência aumenta com o avanço da idade, embora possa acontecer em qualquer fase da vida. São vários os fatores de risco que se associam e contribuem para o aparecimento dos sintomas, entre eles o envelhecimento natural das fibras musculares, a redução da função ovariana após a menopausa, a obesidade, a gravidez, a multiparidade, entre outros. Objetivo: Avaliar a força muscular do assoalho pélvico e a qualidade de vida de mulheres com queixa de incontinência urinária após a cinesioterapia. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 22 mulheres submetidas à anamnese, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA), quantificação da contração por meio da palpação bidigital e perineômetro, além da avaliação da qualidade de vida por meio do King’s Health Questionnaire (KHQ). As avaliações foram realizadas antes e após a intervenção. O protocolo adotado foi composto por exercícios de conscientização e a série de Kegel. Resultados: Em relação ao grau de força muscular foi observada melhora significativa após o tratamento (p ≤ 0,001) e melhora do pico de pressão e do tempo de contração mensurados pelo perineômetro (p ≤ 0,001). Entretanto, não foi observada diferença significativa em relação à resistência muscular e, ao comparar o momento pré e pós-tratamento, foi observada melhora na qualidade de vida. No entanto, não foi observada diferença significativa ao se comparar os dois tipos de incontinência em relação à percepção subjetiva de saúde. Conclusão: O protocolo cinesioterapêutico adotado foi eficaz para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e para a melhora da qualidade de vida em idosas incontinentes. |
id |
PUC_PR-26_4c536be16fb5a30d50f05d1c172f893b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/20975 |
network_acronym_str |
PUC_PR-26 |
network_name_str |
Fisioterapia em Movimento |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urináriaIntrodução: A incontinência urinária é considerada um problema de saúde pública e sua prevalência aumenta com o avanço da idade, embora possa acontecer em qualquer fase da vida. São vários os fatores de risco que se associam e contribuem para o aparecimento dos sintomas, entre eles o envelhecimento natural das fibras musculares, a redução da função ovariana após a menopausa, a obesidade, a gravidez, a multiparidade, entre outros. Objetivo: Avaliar a força muscular do assoalho pélvico e a qualidade de vida de mulheres com queixa de incontinência urinária após a cinesioterapia. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 22 mulheres submetidas à anamnese, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA), quantificação da contração por meio da palpação bidigital e perineômetro, além da avaliação da qualidade de vida por meio do King’s Health Questionnaire (KHQ). As avaliações foram realizadas antes e após a intervenção. O protocolo adotado foi composto por exercícios de conscientização e a série de Kegel. Resultados: Em relação ao grau de força muscular foi observada melhora significativa após o tratamento (p ≤ 0,001) e melhora do pico de pressão e do tempo de contração mensurados pelo perineômetro (p ≤ 0,001). Entretanto, não foi observada diferença significativa em relação à resistência muscular e, ao comparar o momento pré e pós-tratamento, foi observada melhora na qualidade de vida. No entanto, não foi observada diferença significativa ao se comparar os dois tipos de incontinência em relação à percepção subjetiva de saúde. Conclusão: O protocolo cinesioterapêutico adotado foi eficaz para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e para a melhora da qualidade de vida em idosas incontinentes.Editora PUCPRESS2017-09-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/2097510.1590/S0103-51502011000100005Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 24 No. 1 (2011)Fisioterapia em Movimento; v. 24 n. 1 (2011)1980-5918reponame:Fisioterapia em Movimentoinstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20975/20133Copyright (c) 2022 PUCPRESSinfo:eu-repo/semantics/openAccessGonçalves de Sousa, JulianaRibeiro Ferreira, Vanessade Oliveira, Ricardo JacóCestari, Cláudia Elaine2022-03-07T19:00:03Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/20975Revistahttps://periodicos.pucpr.br/fisioPRIhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/oairubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br1980-59180103-5150opendoar:2022-03-07T19:00:03Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária |
title |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária |
spellingShingle |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária Gonçalves de Sousa, Juliana |
title_short |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária |
title_full |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária |
title_fullStr |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária |
title_full_unstemmed |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária |
title_sort |
Avaliação da força muscular do assoalho pélvico em idosas com incontinência urinária |
author |
Gonçalves de Sousa, Juliana |
author_facet |
Gonçalves de Sousa, Juliana Ribeiro Ferreira, Vanessa de Oliveira, Ricardo Jacó Cestari, Cláudia Elaine |
author_role |
author |
author2 |
Ribeiro Ferreira, Vanessa de Oliveira, Ricardo Jacó Cestari, Cláudia Elaine |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gonçalves de Sousa, Juliana Ribeiro Ferreira, Vanessa de Oliveira, Ricardo Jacó Cestari, Cláudia Elaine |
description |
Introdução: A incontinência urinária é considerada um problema de saúde pública e sua prevalência aumenta com o avanço da idade, embora possa acontecer em qualquer fase da vida. São vários os fatores de risco que se associam e contribuem para o aparecimento dos sintomas, entre eles o envelhecimento natural das fibras musculares, a redução da função ovariana após a menopausa, a obesidade, a gravidez, a multiparidade, entre outros. Objetivo: Avaliar a força muscular do assoalho pélvico e a qualidade de vida de mulheres com queixa de incontinência urinária após a cinesioterapia. Materiais e métodos: A amostra foi composta por 22 mulheres submetidas à anamnese, avaliação funcional do assoalho pélvico (AFA), quantificação da contração por meio da palpação bidigital e perineômetro, além da avaliação da qualidade de vida por meio do King’s Health Questionnaire (KHQ). As avaliações foram realizadas antes e após a intervenção. O protocolo adotado foi composto por exercícios de conscientização e a série de Kegel. Resultados: Em relação ao grau de força muscular foi observada melhora significativa após o tratamento (p ≤ 0,001) e melhora do pico de pressão e do tempo de contração mensurados pelo perineômetro (p ≤ 0,001). Entretanto, não foi observada diferença significativa em relação à resistência muscular e, ao comparar o momento pré e pós-tratamento, foi observada melhora na qualidade de vida. No entanto, não foi observada diferença significativa ao se comparar os dois tipos de incontinência em relação à percepção subjetiva de saúde. Conclusão: O protocolo cinesioterapêutico adotado foi eficaz para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico e para a melhora da qualidade de vida em idosas incontinentes. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-09-11 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20975 10.1590/S0103-51502011000100005 |
url |
https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20975 |
identifier_str_mv |
10.1590/S0103-51502011000100005 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20975/20133 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 PUCPRESS info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 PUCPRESS |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora PUCPRESS |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora PUCPRESS |
dc.source.none.fl_str_mv |
Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 24 No. 1 (2011) Fisioterapia em Movimento; v. 24 n. 1 (2011) 1980-5918 reponame:Fisioterapia em Movimento instname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) instacron:PUC_PR |
instname_str |
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) |
instacron_str |
PUC_PR |
institution |
PUC_PR |
reponame_str |
Fisioterapia em Movimento |
collection |
Fisioterapia em Movimento |
repository.name.fl_str_mv |
Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) |
repository.mail.fl_str_mv |
rubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br |
_version_ |
1799138745711067136 |