Análise espectral do sinal eletromiográfi co do músculo eretor da espinha obtido do teste de Sorensen
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Fisioterapia em Movimento |
Texto Completo: | https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20909 |
Resumo: | Introdução: A fadigabilidade excessiva dos músculos lombares é um achado comum em pacientesportadores de dor lombar. Por isso, a avaliação da resistência isométrica desses músculos tem sido recomendadanessa população. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identifi car e analisar objetivamente ocomportamento da fadiga do músculo eretor da espinha em um teste de resistência isométrica realizadoaté a exaustão. Metodologia: Nove sujeitos saudáveis realizaram o teste de Sorensen modifi cado comcontrações em intensidades correspondentes a 5%, 10%, 15% e 20% da contração voluntária máxima.A fadiga muscular foi identifi cada pela análise do comportamento da frequência mediana (FM) em funçãodo tempo. Resultados: O tempo de resistência isométrica foi inversamente correlacionado com aintensidade da contração. Contudo, a intensidade da contração não demonstrou efeito sobre a taxa dedeclínio da FM. A fadiga muscular foi signifi cante em todas as porções do músculo eretor da espinha.Comparações entre os músculos eretor da espinha direito e esquerdo não revelaram diferenças signifi cantes,enquanto que comparações entre porções do músculo eretor da espinha localizadas em diferentes níveislombares revelaram maiores níveis de fadiga em L4-L5 bilateralmente. Conclusão: A análise espectraldo sinal eletromiográfi co foi efi caz para idenfi cação da fadiga do músculo eretor da espinha. Tambémfoi possível identifi car diferenças funcionais entre as diferentes porções desse músculo. O conhecimento dessas particularidades permite intervir de forma mais específi ca na prevenção e reabilitação dos distúrbiosda coluna lombar. |
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Análise espectral do sinal eletromiográfi co do músculo eretor da espinha obtido do teste de SorensenIntrodução: A fadigabilidade excessiva dos músculos lombares é um achado comum em pacientesportadores de dor lombar. Por isso, a avaliação da resistência isométrica desses músculos tem sido recomendadanessa população. Objetivo: O objetivo deste estudo foi identifi car e analisar objetivamente ocomportamento da fadiga do músculo eretor da espinha em um teste de resistência isométrica realizadoaté a exaustão. Metodologia: Nove sujeitos saudáveis realizaram o teste de Sorensen modifi cado comcontrações em intensidades correspondentes a 5%, 10%, 15% e 20% da contração voluntária máxima.A fadiga muscular foi identifi cada pela análise do comportamento da frequência mediana (FM) em funçãodo tempo. Resultados: O tempo de resistência isométrica foi inversamente correlacionado com aintensidade da contração. Contudo, a intensidade da contração não demonstrou efeito sobre a taxa dedeclínio da FM. A fadiga muscular foi signifi cante em todas as porções do músculo eretor da espinha.Comparações entre os músculos eretor da espinha direito e esquerdo não revelaram diferenças signifi cantes,enquanto que comparações entre porções do músculo eretor da espinha localizadas em diferentes níveislombares revelaram maiores níveis de fadiga em L4-L5 bilateralmente. Conclusão: A análise espectraldo sinal eletromiográfi co foi efi caz para idenfi cação da fadiga do músculo eretor da espinha. Tambémfoi possível identifi car diferenças funcionais entre as diferentes porções desse músculo. O conhecimento dessas particularidades permite intervir de forma mais específi ca na prevenção e reabilitação dos distúrbiosda coluna lombar.Editora PUCPRESS2017-09-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/2090910.1590/S0103-51502010000400008Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 23 No. 4 (2010)Fisioterapia em Movimento; v. 23 n. 4 (2010)1980-5918reponame:Fisioterapia em Movimentoinstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20909/20091Copyright (c) 2022 PUCPRESSinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva Barbosa, Fernando SérgioAlmeida, Camila Cristina RodelineGonçalves, Mauro2022-03-07T19:00:01Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/20909Revistahttps://periodicos.pucpr.br/fisioPRIhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/oairubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br1980-59180103-5150opendoar:2022-03-07T19:00:01Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false |
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