Distúrbios osteomusculares e o trabalho dos que cuidam de idosos institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Alencar, Maria do Carmo Baracho
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Mann Schultze, Vanessa, Dias de Souza, Sandra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/20683
Resumo: INTRODUÇÃO: Os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho continuam comuns entre trabalhadores, e permanece a preocupação dentro do tema “Promoção à saúde no trabalho”. OBJETIVO: Investigar, em instituições na cidade de Curitiba, PR, as relações existentes entre as desordens osteomusculares de trabalhadores que cuidam de idosos, as condições de trabalho e a capacidade funcional dos idosos. MATERIAIS E MÉTODOS: consistiram de elaboração de questionário contendo: dados demográficos, questões relacionadas ao trabalho, dificuldades no trabalho, entre outras; e os instrumentos: Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO), com questões sobre a dor lombar, e aplicação do Índice de Barthel nos idosos atendidos pelos trabalhadores. Os questionários foram aplicados sob forma de entrevista e posteriormente ocorreram levantamentos das tarefas e observações sistemáticas das atividades, com base na Ergonomia. RESULTADOS: Participaram 43 trabalhadores que cuidam de idosos, de ambos os gêneros e de 14 instituições; e 308 idosos por eles assistidos. A profissão dos trabalhadores variou entre cuidadores de idosos, auxiliares de enfermagem, auxiliares de serviços gerais e limpeza. Foram encontrados sintomas de dores osteomusculares nos últimos 30 dias em 62,7% dos trabalhadores, sendo as regiões das dores mais prevalentes: lombar, cervical, ombros e joelhos; e 90,0% apresentaram um único emprego. As atividades de trabalho de maior dificuldade foram: troca de fraldas e transferências posturais. Em alguns locais, o ritmo de trabalho, pressão temporal e pequena quantidade de funcionários para as demandas exigidas, também influenciaram na presença de dores músculo-esqueléticas. CONCLUSÃO: Concluiu-se que fatores relacionados à organização do trabalho influenciaram nas desordens osteomusculares.
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