Eficácia da técnica de contraste como recuperação pós-esforço segundo atletas profissionais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Pedro Victor Tonicante
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Pedrini Junior, Haroldo, de Oliveira, Pedro Enrico Martin, Agostinho, João Lucas Pinheiro, Castoldi, Robson Chacon, Zanuto, Everton Alex Carvalho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
DOI: 10.1590/fm.2022.35112
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/28971
Resumo: Introdução: Alterações causadas no metabolismo de quem pratica exercício físico constantemente geram benefícios à saúde. Em atletas, porém, causam danos musculares e por isso métodos de recuperação pós-esforço são de extrema importância para a manutenção fisiológica destes. Objetivo: Analisar a eficácia da técnica de contraste com recuperação pós-esforço segundo atletas profissionais. Métodos: Aplicou-se um questionário online que abordou o conhecimento técnico científico de atletas profissionais acima de 18 anos, de ambos os sexos, sobre técnicas de recuperação pós-esforço (TRPE), informações pessoais e questões éticas. Realizou-se análise estatística descritiva, onde os valores foram apresentados em percentuais, e associação através do teste qui-quadrado sobre o conhecimento das TRPE e demais variáveis independentes. Resultados: Responderam ao questionário online 63 atletas, 15 mulheres e 48 homens, sendo que 71,4% tinham entre 18 e 30 anos de idade. Estes eram nadadores, futebolistas e praticantes de atletismo. 85,7% possuíam experiência superior a três anos na modalidade e 57,1% competiam em nível internacional. Sobre as principais TRPE, 92,1% tinham conhecimento, 58,7% conheciam mais de quatro, 96,8% usavam com frequência ao menos uma TRPE e 65,1% utilizavam a mais de três anos. O conhecimento de TRPE está associado à idade (p = 0,001), escolaridade (p = 0,001), tempo de prática (p = 0,001), horas de treino diário (0,001) e nível competitivo (p = 0,03). Quanto ao uso da técnica de contraste, 36,5% dos respondentes já a haviam utilizado e, destes, 34,9% a consideram efetiva. Conclusão: Os atletas que utilizaram a técnica de contraste relataram boa percepção de recuperação.
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