AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Luna, Natália Mariana
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Bogalho Nogueira, Gabriel, Forgiarini Saccol, Michele, Leme, Ligia, de Camargo Garcia, Maurício, Cohen, Moisés
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19501
Resumo: INTRODUÇÃO: O déficit de rotação medial glenoumeral é um problema significativo em atletas arremessadores e tem sido associado a lesões secundárias no ombro. Apesar de sua importância, esse dado ainda não foi avaliado em atletas de handebol brasileiros. OBJETIVO: avaliar a amplitude de movimento de rotação medial (RM) e lateral (RL) do ombro dominante e não-dominante de atletas da seleção brasileira de handebol masculino por meio de imagens digitais. MÉTODO: Participaram do ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 22, n. 4, p. 527-535, out./dez. 2009 Licenciado sob uma Licença Creative Commons Fisioter Mov. 2009 out/dez;22(4):527-535 528 estudo 21 atletas (18,85 ± 1,27 anos) dos quais foram captadas as imagens das RM e RL ativas (RM ATIVA, RL ATIVA), seguidas pela passiva de ambos os ombros (RM PASSIVA, RL PASSIVA). Posteriormente, essas imagens foram analisadas pelo software de avaliação SAPo (v.0.67). A análise estatística utilizou o teste t de Student e o coeficiente de correlação de Pearson (r), considerando p<0,05. RESULTADOS: Houve diferenças significativas para a RL PASSIVA e ATIVA entre os membros, com o ombro dominante apresentando maiores valores (102,25 ± 8,75 para RL ATIVA; 122,63 ± 8,92 para RL PASSIVA) quando comparado ao não-dominante (95,3 ± 8,77 para RL ATIVA; 114,6 ± 12,09 para RL PASSIVA). Para RM ATIVA e PASSIVA, os atletas não apresentaram diminuição significativa da amplitude de movimento entre os ombros. CONCLUSÃO: Atletas de handebol da categoria juvenil e júnior da seleção brasileira masculina apresentam ganho de RL no ombro dominante, sem a perda significativa de RM. Os resultados sugerem que o alongamento de cápsula posterior pode não ser o fator mais importante para prevenção de lesões nesses atletas.
id PUC_PR-26_7ed0f50521fc5148af1fd65bfe291b17
oai_identifier_str oai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/19501
network_acronym_str PUC_PR-26
network_name_str Fisioterapia em Movimento
repository_id_str
spelling AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINOINTRODUÇÃO: O déficit de rotação medial glenoumeral é um problema significativo em atletas arremessadores e tem sido associado a lesões secundárias no ombro. Apesar de sua importância, esse dado ainda não foi avaliado em atletas de handebol brasileiros. OBJETIVO: avaliar a amplitude de movimento de rotação medial (RM) e lateral (RL) do ombro dominante e não-dominante de atletas da seleção brasileira de handebol masculino por meio de imagens digitais. MÉTODO: Participaram do ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 22, n. 4, p. 527-535, out./dez. 2009 Licenciado sob uma Licença Creative Commons Fisioter Mov. 2009 out/dez;22(4):527-535 528 estudo 21 atletas (18,85 ± 1,27 anos) dos quais foram captadas as imagens das RM e RL ativas (RM ATIVA, RL ATIVA), seguidas pela passiva de ambos os ombros (RM PASSIVA, RL PASSIVA). Posteriormente, essas imagens foram analisadas pelo software de avaliação SAPo (v.0.67). A análise estatística utilizou o teste t de Student e o coeficiente de correlação de Pearson (r), considerando p<0,05. RESULTADOS: Houve diferenças significativas para a RL PASSIVA e ATIVA entre os membros, com o ombro dominante apresentando maiores valores (102,25 ± 8,75 para RL ATIVA; 122,63 ± 8,92 para RL PASSIVA) quando comparado ao não-dominante (95,3 ± 8,77 para RL ATIVA; 114,6 ± 12,09 para RL PASSIVA). Para RM ATIVA e PASSIVA, os atletas não apresentaram diminuição significativa da amplitude de movimento entre os ombros. CONCLUSÃO: Atletas de handebol da categoria juvenil e júnior da seleção brasileira masculina apresentam ganho de RL no ombro dominante, sem a perda significativa de RM. Os resultados sugerem que o alongamento de cápsula posterior pode não ser o fator mais importante para prevenção de lesões nesses atletas.Editora PUCPRESS2017-09-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19501Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 22 No. 4 (2009)Fisioterapia em Movimento; v. 22 n. 4 (2009)1980-5918reponame:Fisioterapia em Movimentoinstname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)instacron:PUC_PRporhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19501/18849Copyright (c) 2022 PUCPRESSinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva Luna, Natália MarianaBogalho Nogueira, GabrielForgiarini Saccol, MicheleLeme, Ligiade Camargo Garcia, MaurícioCohen, Moisés2022-03-07T18:59:48Zoai:ojs.periodicos.pucpr.br:article/19501Revistahttps://periodicos.pucpr.br/fisioPRIhttps://periodicos.pucpr.br/fisio/oairubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br1980-59180103-5150opendoar:2022-03-07T18:59:48Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)false
dc.title.none.fl_str_mv AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINO
title AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINO
spellingShingle AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINO
Silva Luna, Natália Mariana
title_short AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINO
title_full AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINO
title_fullStr AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINO
title_full_unstemmed AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINO
title_sort AMPLITUDE DE MOVIMENTO ROTACIONAL GLENOUMERAL POR FOTOGRAMETRIA COMPUTADORIZADA EM ATLETAS DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL MASCULINO
author Silva Luna, Natália Mariana
author_facet Silva Luna, Natália Mariana
Bogalho Nogueira, Gabriel
Forgiarini Saccol, Michele
Leme, Ligia
de Camargo Garcia, Maurício
Cohen, Moisés
author_role author
author2 Bogalho Nogueira, Gabriel
Forgiarini Saccol, Michele
Leme, Ligia
de Camargo Garcia, Maurício
Cohen, Moisés
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva Luna, Natália Mariana
Bogalho Nogueira, Gabriel
Forgiarini Saccol, Michele
Leme, Ligia
de Camargo Garcia, Maurício
Cohen, Moisés
description INTRODUÇÃO: O déficit de rotação medial glenoumeral é um problema significativo em atletas arremessadores e tem sido associado a lesões secundárias no ombro. Apesar de sua importância, esse dado ainda não foi avaliado em atletas de handebol brasileiros. OBJETIVO: avaliar a amplitude de movimento de rotação medial (RM) e lateral (RL) do ombro dominante e não-dominante de atletas da seleção brasileira de handebol masculino por meio de imagens digitais. MÉTODO: Participaram do ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 22, n. 4, p. 527-535, out./dez. 2009 Licenciado sob uma Licença Creative Commons Fisioter Mov. 2009 out/dez;22(4):527-535 528 estudo 21 atletas (18,85 ± 1,27 anos) dos quais foram captadas as imagens das RM e RL ativas (RM ATIVA, RL ATIVA), seguidas pela passiva de ambos os ombros (RM PASSIVA, RL PASSIVA). Posteriormente, essas imagens foram analisadas pelo software de avaliação SAPo (v.0.67). A análise estatística utilizou o teste t de Student e o coeficiente de correlação de Pearson (r), considerando p<0,05. RESULTADOS: Houve diferenças significativas para a RL PASSIVA e ATIVA entre os membros, com o ombro dominante apresentando maiores valores (102,25 ± 8,75 para RL ATIVA; 122,63 ± 8,92 para RL PASSIVA) quando comparado ao não-dominante (95,3 ± 8,77 para RL ATIVA; 114,6 ± 12,09 para RL PASSIVA). Para RM ATIVA e PASSIVA, os atletas não apresentaram diminuição significativa da amplitude de movimento entre os ombros. CONCLUSÃO: Atletas de handebol da categoria juvenil e júnior da seleção brasileira masculina apresentam ganho de RL no ombro dominante, sem a perda significativa de RM. Os resultados sugerem que o alongamento de cápsula posterior pode não ser o fator mais importante para prevenção de lesões nesses atletas.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-09-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19501
url https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19501
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19501/18849
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 PUCPRESS
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 PUCPRESS
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora PUCPRESS
publisher.none.fl_str_mv Editora PUCPRESS
dc.source.none.fl_str_mv Fisioterapia em Movimento (Physical Therapy in Movement); Vol. 22 No. 4 (2009)
Fisioterapia em Movimento; v. 22 n. 4 (2009)
1980-5918
reponame:Fisioterapia em Movimento
instname:Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)
instacron:PUC_PR
instname_str Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)
instacron_str PUC_PR
institution PUC_PR
reponame_str Fisioterapia em Movimento
collection Fisioterapia em Movimento
repository.name.fl_str_mv Fisioterapia em Movimento - Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)
repository.mail.fl_str_mv rubia.farias@pucpr.br||revista.fisioterapia@pucpr.br
_version_ 1799138745314705408