Efeito da espasticidade sobre os padrões lineares de marcha em hemiparéticos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luvizutto, Gustavo José
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Orsi Gameiro, Mônica
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21171
Resumo: Introdução: A hemiparesia após o acidente vascular encefálico (AVE) é a sequela mais frequente, prejudicandoa velocidade de execução dos movimentos automáticos, diminuindo a autonomia do indivíduo egerando incapacidade. Objetivos: Analisar o efeito da espasticidade nos padrões lineares de marcha (PLM)em indivíduos hemiparéticos. Métodos: Foram estudados dois grupos: 20 indivíduos com AVE (G1) e 20indivíduos sadios, destros, sem sequela neurológica (G2), com média de idade de 54,2 e 52,6 anos respectivamente.Foram avaliados os PLM pelo protocolo de Nagazaki, o tônus muscular pela escala de Ashworthmodificada e o arco de movimento por goniometria. Foi feita comparação dos parâmetros nos dois grupospelo teste t de Student e correlação de Spearman com nível de significância de 5%. Resultados: A médiada distância foi de 14,52 m e 32,16 m, e o tempo foi de 23,75 s e 19,02 s no G1 e G2 respectivamente (p <0,0001). Na comparação entre os grupos, a amplitude média de passo e a velocidade média foram estatisticamentesignificantes (p < 0,05) e a cadência não mostrou significância (p = 0,1936). Quando os PLM foramcomparados com o grau de espasticidade dos músculos gastrocnêmio e sóleo, mostraram associação negativacom distância, amplitude de passo e velocidade e associação positiva com o tempo (p < 0,05). Conclusão:Quanto maior o grau de espasticidade dos músculos gastrocnêmio e sóleo, menores serão os parâmetroslineares de marcha do indivíduo com sequela de hemiparesia pós-AVE.
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