EFICÁCIA DA INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA ASSOCIADA OU NÃO À RESPIRAÇÃO POR PRESSÃO POSITIVA INTERMITENTE (RPPI) APÓS CIRURGIA CARDÍACA COM CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, RG
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Borghi-Silva, A
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/18807
Resumo: Este artigo objetivou avaliar as alterações na função pulmonar (FP) e força muscular respiratória (FMR) e eficácia de dois protocolos distintos em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca (CC) com circulação extracorpórea (CEC). Método: 21 pacientes foram divididos em: GPPI (n=8), realizaram exercícios respiratórios com RPPI, associados à intervenção fisioterapêutica (IF); e GIF (n=13) realizaram somente IF. A FP foi avaliada pela espirometria no pré e 5º pós-operatório (PO) e a FMR pelas pressões respiratórias máximas (PImax e PEmax) no pré, 1º e 5º PO. O teste de Wilcoxon, Friedman e Man-Whitney foram utilizados para comparações intra e intergrupos, respectivamente. Resultados: Não foram observadas diferenças significativas nos parâmetros antropométricos, aspectos clínicos e cirúrgicos entre os grupos. Foram encontrados valores significantemente menores no 5º PO em comparação à situação pré-operatória no GIF para a capacidade vital (CV), capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no 1º segundo (VEF1), pico de fluxo (PF) e fluxo expiratório forçado (FEF 25-75%.). No entanto, para GPPI apenas o VEF1 permaneceu significativamente reduzido após a intervenção (p<0,05). Para a PImax e PEmax observou-se redução do pré-operatório para 1° PO em ambos os grupos. Porém, apenas a PEmax atingiu valores próximos aos dos pré-operatório até o 5ºPO em ambos os grupos, enquanto a PImax permaneceu significativamente reduzida no GIF. Na análise intergrupos não foram observadas diferenças significativas para nenhuma das variáveis analisadas. Conclusões: Concluímos que pacientes submetidos à CC com CEC sofrem prejuízos na FP e FMR, e que nenhum dos tratamentos aplicados (IF ou IF+RPPI) mostrou significante superioridade com relação ao outro.
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