UMA REVISÃO SOBRE A PLASTICIDADE DO MÚSCULO ESQUELÉTICO: expressão de isoformas de cadeia pesada de miosina e correlação funcional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Farina Piovesana, Roberto
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Martins, Manoela Domingues, Fernandes, Kristianne Porta Santos, Kalil Bussadori, Sandra, Sobreiro Selistre-de-Araújo, Heloísa, Mesquita-Ferrarif, Raquel Agnelli
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/19411
Resumo: INTRODUÇÃO: o músculo esquelético é um tecido dinâmico com a habilidade intrínseca de se adaptar aos estímulos ambientais como resultado de mudanças qualitativas e quantitativas na expressão gênica, sendo esta capacidade definida como plasticidade. Este tecido é composto por populações de fibras rápidas e lentas que diferem fenotipicamente por expressarem diferentes isoformas de cadeias pesadas de miosina (CPM). Miosinas constituem uma família de proteínas chamadas “motores moleculares” com atividade ATPásica conhecidas por seu importante papel no processo de contração muscular. OBJETIVO: realizar um levantamento, por meio de dados expostos na literatura, da relação existente entre a expressão de diferentes CPM no processo de remodelamento muscular em condições fisiológicas e patológicas. METODOLOGIA: a pesquisa foi realizada por meio de levantamento de dados descritos na literatura, sendo consultados os bancos de dados internacionais “Pubmed” e “Highwire Press” e os bancos de dados nacionais Scielo e Lilacs, no período de janeiro a abril de 2008. Fisioter Mov. 2009 abr/jun; 22(2): 211-220 ISSN 0103-5150 Fisioter. Mov., Curitiba, v. 22, n. 2, p. 211-220, jan./mar. 2009 Licenciado sob uma Licença Creative Commons 212Piovesan RF, Martins MD, Fernandes KPS, Bussadori SK, Selistre-de-Araújo HS, Mesquita-Ferrari RA. RESULTADOS: A fibra muscular pode alterar suas características contráteis por meio de mudanças nas quantidades das CPM. A velocidade de encurtamento do músculo esquelético varia de acordo com a isoforma de CPM que possui, conferindo assim ao tecido muscular a capacidade de adaptação frente a estímulos fisiológicos e patológicos. CONCLUSÃO: A fibra muscular pode alterar suas propriedades contráteis por meio de mudanças nas quantidades de isoformas de CPM que a constitui.
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