Perfil sociodemográfico e profissional de fisioterapeutas e origem das suas concepções sobre ética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Badaró, Ana Fátima Viero
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Guilhem, Dirce
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21087
Resumo: Introdução: Os estudos sobre o perfil de profissionais de saúde são informações relevantes para possibilitar aos órgãos de saúde, às instituições de ensino e aos órgãos de classe o planejamento de ações assistenciais e educativas. As ações em saúde e suas avaliações precisam levar em consideração o perfil dos profissionais disponíveis e o contexto macroeconômico de determinados grupos, de acordo com a época e a região em que se encontram, para o sucesso e a qualidade das atividades planejadas. Objetivo: Conhecer o perfil sociodemográfico e profissional dos fisioterapeutas que atuam na cidade de Santa Maria, RS, e a origem de suas concepções sobre ética. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo transversal e descritivo, com abordagem quantitativa. Participaram da pesquisa fisioterapeutas no exercício de atividades assistenciais e/ou educativas no campo da fisioterapia. Os dados foram coletados por meio de questionário semiestruturado, construído para essa finalidade. Para processamento e análise dos dados utilizou-se o banco de dados Microsoft® Excel 2002 e o pacote estatístico SAS (Statistical Analysis System), versão 8.02. Resultados: A amostra consistiu de 167 fisioterapeutas, em sua maioria adultos jovens, entre 22 e 35 anos (60%), sendo 83% mulheres. Os fisioterapeutas atuavam predominantemente de forma autônoma, sem vínculo empregatício (52,4%), e também em serviços públicos (23,5%) e privados (20,5%); atendiam em domicílio, em clínicas e consultórios com maior frequência; e possuíam capacitação em diversos níveis e áreas. A área músculo-esquelética figurou como a de maior demanda de serviço, sendo, consequentemente, a mais procurada para a realização de especialização. A clientela predominante era de adultos, mulheres e idosos. Os conhecimentos sobre ética, em geral, eram provenientes da família e dos desafios colocados pela prática profissional. Conclusão: No exercício da profissão predominam os profissionais jovens, embora haja uma parcela significativa de fisioterapeutas experientes e renomados. O processo de crescimento da profissão é constante, tanto em áreas já consagradas como nas emergentes. Todavia, as questões éticas precisam ser mais discutidas tanto na formação acadêmica quanto nas atividades cotidianas.
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