Novo dispositivo EPAP subaquático no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cavalli, Francine
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Nohama, Percy
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Fisioterapia em Movimento
Texto Completo: https://periodicos.pucpr.br/fisio/article/view/21510
Resumo: Introdução: A prevalência de cirurgias cardíacas é alta e acarreta custos elevados em decorrência de complicações secundárias. Dentre as principais complicações, estão as alterações pulmonares. A fisioterapia respiratória desempenha função relevante nas intervenções cirúrgicas, atuando na remoção de secreções pulmonares e na reexpansão pulmonar, por meio de tratamento com pressão positiva expiratória final (EPAP). Objetivo: Descrever um novo dispositivo EPAP (pressão positiva expiratória final) subaquático, desenvolvido com o objetivo de reverter atelectasias e complicações pós-operatórias, em pacientes submetidos à cirurgia derevascularização do miocárdio (RM). Materiais e métodos: O dispositivo foi testado em um conjunto amostral reduzido, não probabilístico e intencional, envolvendo 17 pacientes (seis atenderam aos critérios de inclusão), internados na Unidade Coronariana, com idade entre 55 e 65 anos; pós-desmame de ventilação mecânicapós-cirúrgica; lúcidos, orientados e contactuantes; com o sistema cognitivo preservado e sem deformidades orofaciais. Os parâmetros medidos foram: saturação de oxigênio (SpO2) e frequência cardíaca, volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), capacidade vital forçada (CVF), fluxo expiratório máximo, ou PeakFlow (PEF), pressão arterial diastólica e sistólica. Realizou-se, ainda, o exame radiográfico torácico, a auscultapulmonar e, por observação do fole torácico, a frequência respiratória; ainda, observou-se a queixa principale o volume de expectoração. Resultados: Os dados espirométricos não mostraram valores significativos, mas os sinais vitais mantiveram-se normais. Conclusão: Os resultados obtidos indicam que o EPAP subaquático melhora a saturação de oxigênio, auxilia na remoção de secreções por meio da ventilação colateral e expectoração, otimiza a ausculta pulmonar, reduz a queixa principal “dor” pelo aumento progressivo da mobilidade torácica, tornando a respiração menos superficial. Além disso, reverte atelectasias, tornando-se essencial no tratamento de alterações respiratórias pós-operatórias de revascularização de miocárdio.
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